sábado, 8 de março de 2008

Espaço da Poesia7

Quotidiano

Autor: Antônio Moura

Munido de quase nada
e quase imune a praga
do Não-Xamã, xamando
o Deus-Não que faz chover
pixe lio paraíso
passo
e palito, as carnes
do morticínio – dentes
caninos, incisivos
e sigo
velo, resvalo
o halo do teu nome
rugido
que me assombra e
ensina-me a
ouvir – olvidar

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