Escola Agrotécnica Federal de Marabá começa a funcionar em 2009

Posse do professor Antonio Cardoso, em Brasília

A cidade de Marabá ganhará até meados do ano que vem a Escola Agrotécnica Federal de Marabá (EAF-Marabá).

O professor Antônio Cardoso foi nomeado na última terça-feira (11) diretor temporário da instituição e será responsável pela implantação e estruturação da nova escola.

A deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) e o deputado federal Zé Geraldo (PT/PA) estiveram no ato de posse, que foi dada pelo secretário Eliezer Moreira Pacheco.

A EAF atenderá uma região que hoje possui aproximadamente 500 assentamentos rurais, com a economia voltada para agricultura e extrativismo.

Segundo Antônio Cardoso, o desenvolvimento sustentável a partir da agricultura familiar beneficiará as mais de 100 mil famílias que hoje vivem nos assentamentos rurais na região.

Histórico
Criada pela Lei Federal nº 11.534, de 2007, a escola atenderá uma reivindicação da comunidade que, há mais de duas décadas, vem buscando capacitação e formação de jovens e adultos, que promova o desenvolvimento rural da região.

Zé Geraldo foi o autor do projeto de lei que instituiu a Escola Agrotécnica Federal de Marabá, que será a segunda do Pará, pois já existe uma em Castanhal.

Já Bernadete Caten articulou, junto ao presidente da Comissão de Educação do Senado, Paulo Paim (PT/RS), a aprovação do parecer naquela comissão e também na Comissão de Constituição e Justiça e, posteriormente, a aprovação sem emendas no plenário daquela Casa de Leis para, em seguida, remeter à sanção presidencial.

O Orçamento da União dispõe de R$ 2,6 milhões para a construção da escola.

Perfil
Segundo o plano pedagógico da instituição, que está em fase de estruturação, a EAF funcionará em regime de alternância (alunos permanecem um tempo na escola e outro período na comunidade). Assim, será a primeira agrotécnica no Brasil com esse perfil. (Sophia Gebrim e Enize Vidigal)