Fotos: Waldyr Silva
Prefeito Darci Lermen
Superintendente Raimundo Oliveira
Estrada tem 11,5 quilômetros de extensão
Solenidade na manhã de quinta-feira (13), na vila Palmares II, marcou oficialmente o início das obras de asfaltamento no trecho compreendido entre as vilas Palmares I e II, num percurso de 11,5 quilômetros.
A cerimônia contou com as presenças do superintendente regional do Incra, Raimundo de Oliveira Filho; do prefeito Darci José Lermen; vice-prefeito Moisés Gomes de Freitas, vereadores Euzébio Rodrigues e Wanterlor Bandeira; secretários municipais, coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), colonos e populares.
Orçada no valor de R$ 5.442.423,01, a obra está sendo executada pela construtora Etec e tem previsão para ser concluída no mês de julho deste ano, conforme convênio mantido entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), pelo Incra, e a Prefeitura de Parauapebas.
Ao usar a palavra, o superintendente do Incra defendeu as políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas pelo governo federal na área da reforma agrária, proporcionando melhores condições de infra-estrutura aos projetos de assentamentos e facilitando a escoação da produção agrícola para comercialização nos centros das cidades.
Segundo Raimundo Oliveira, o governo Lula recebeu o Incra bastante sucatado, “mas hoje o órgão se encontra estruturado e conta com servidores qualificados para atender os clientes da reforma agrária”.
Os produtores rurais lamentaram a ausência do titular do MDA, Rolf Hackbart, que deveria participar da solenidade, mas o superintendente do Incra justificou a vinda do ministro e garantiu que ele virá para a inauguração da obra.
Darci Lermen, por sua vez, declarou que os 11,5 quilômetros de asfalto são uma “migalha”, mas é uma conquista importante dos trabalhadores rurais do município.
O gestor municipal fez referência à dívida da Vale sobre diferença da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), reafirmando que a prefeitura ganhou a causa em todas as instâncias, mas a mineradora reluta em não efetuar o pagamento da dívida junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
O discurso dos membros do MST foi voltado, na sua maioria, contra a Vale, considerada como “inimiga declarada” do movimento. Para Charles Trocate, coordenador estadual do MST, os trabalhadores rurais exigem direitos e não esmolas. “Ou a gente triunfa ou a gente morre, então optamos por lutar, sabendo da grande jornada pela frente”, filosofou.
segunda-feira, 17 de março de 2008
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2 comentários:
Em Parauapebas acontece cada uma. Essa ETEC nao consegue asfaltar nem uma viela que tem ligando a Rua Belem ao fundo do Sesp, obra que ela começou tem uns 120 dias e que se tiver 250 metros tem muito, e esta totalmente parada. Agora ela ganha do Incra o asfalto do trecho Palamares I/II, e diz que entrega em Julho. Pode anotar ai que em Julho nem a terraplenagem estará pronta.
Pior que o anônimo vidente estava certo Waldir. A obra tá parada e longe de ser concluída.
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