Atendendo a uma convocação feita pelos vereadores,
representantes da Vale estiveram presentes na Câmara Municipal de Parauapebas,
nesta terça-feira (13), para tratar do projeto de duplicação da Rodovia Faruk
Salmen. O prefeito, Valmir Mariano, que foi convidado, também esteve presente,
juntamente com os secretários de Obras, Dário Veloso; e de Urbanismo, Raimundo
Augusto Neto.
Participaram da reunião o presidente da Câmara,
Josineto Feitosa (PSDC); Euzébio Rodrigues, Israel Pereira (Miquinha) e Eliene
Soares (PT); José Francisco Pavão (PTB), Bruno Soares e João do Feijão (PP);
Charles Borges (PSD), Odilon Rocha (PMDB), Major da Mactra (PSDB), Maridé Gomes
(PSC) e Ivanaldo Braz (PDT).
O gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança
Ocupacional da Vale, João Carlos Henriques, informou que houve uma mudança no
projeto. A princípio, foi elaborado um convênio que previa que a execução da
obra seria de responsabilidade da prefeitura. Já a mineradora ficaria
responsável pela elaboração do projeto e por um repasse de R$ 23 milhões. Este
convênio não chegou a ser assinado, devido o período eleitoral.
Além disso, de acordo com o vereador Miquinha, a
obra não foi iniciada porque a administração municipal anterior constatou que
os recursos seriam insuficientes para concluí-la.
Valmir Mariano informou que logo após assumir a
prefeitura pediu uma reavaliação do projeto. Ao se inteirar da situação,
constatou que seria mais viável e rápido se a Vale executasse a obra. Uma nova
proposta foi feita. “Dependemos agora da aprovação do Conselho Administrativo
da Vale. A nossa pretensão é de que a obra comece em outubro”, frisou o prefeito.
João Carlos Henriques informou que ainda esta semana
a minuta do convênio deve ser encaminhada para o prefeito.
Segundo o secretário Dário Veloso, a obra, que prevê
a duplicação de 9 quilômetros da Estrada Faruk Salmen e 1 da Rua 16, deve custar
cerca de R$ 90 milhões. Será necessário desapropriar 11 imóveis ao longo destes
percursos.
Na oportunidade, os vereadores solicitaram a
implantação de ciclovias e passarelas no projeto, para garantir à população um
acesso mais seguro. O gerente de Meio Ambiente se comprometeu a levar as
reivindicações para o Conselho Administrativo da Vale.
O presidente da Casa, Josineto Feitosa, solicitou
aos representantes da Vale e ao prefeito que mantenham a Câmara informada sobre
o andamento do projeto. “Queremos participar, saber o que está acontecendo,
para que a gente possa contribuir”.
Ao final da reunião, ficou definido que outro
encontro será marcado com os vereadores para que seja dada a resposta a
respeito das ciclovias e do início exato das obras. (Nayara Cristina/Ascom CMP)
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