Pesquisadores identificaram uma doença misteriosa que causa sintomas semelhantes aos da aids e já afetou pessoas na Ásia e nos Estados Unidos.
O relatório da New England Journal of Medicine afirma que, com a doença, o sistema imunológico dos pacientes fica frágil e incapaz de se defender de germes e possíveis problemas. No entanto, a causa da doença é desconhecida, mas parece não ser contagiosa.
De acordo com a cientista do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Sarah Browne, esse é um outro tipo de imunodeficiência adquirida que não é hereditária e afeta os adultos, mas não espalha da mesma maneira como a aids por meio de um vírus.
De acordo com Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin, em Madison, é possível que algum tipo de infecção desencadeie a doença, mesmo que o mal em si não se propague de uma pessoa para outra.
O HIV destrói células T, responsável por defender o sistema imunológico. Por outro lado, a nova doença não afeta as células, mas causa um tipo diferente de danos no organismo. Em um estudo feito com mais de 200 pessoas, Browne descobriu que a maioria dos pacientes criava anticorpos que bloqueavam o interferon gama, um sinal químico que ajuda o corpo a eliminar as infecções.
Assim, a doença deixa a pessoa vulnerável a vírus, infecções por fungos e parasitas, mas especialmente micobactérias, um grupo de germes semelhantes a tuberculose, que pode causar danos graves nos pulmões.
Como os antibióticos nem sempre são eficazes, os médicos têm tentado várias abordagens, incluindo medicamentos contra o câncer que ajudam a suprimir a produção de anticorpos. A doença desaparece assim que a infecção é controlada, mas como afeta o sistema imunológico, se torna uma condição crônica, dizem os especialistas.
No geral, a doença se desenvolve em torno de 50 anos de idade, mas não é uma característica de grupos familiares, o que torna improvável a causa genética, disse Browne. Alguns pacientes morreram de fortes infecções, entre eles alguns asiáticos que vivem nos Estados Unidos.
O fato de que quase todos os pacientes afetados com a doença viverem na Ásia ou serem de origem asiática sugere que fatores ambientais ou genéticos podem desencadeá-la, segundo os pesquisadores. (Fonte: O Debate)
O relatório da New England Journal of Medicine afirma que, com a doença, o sistema imunológico dos pacientes fica frágil e incapaz de se defender de germes e possíveis problemas. No entanto, a causa da doença é desconhecida, mas parece não ser contagiosa.
De acordo com a cientista do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Sarah Browne, esse é um outro tipo de imunodeficiência adquirida que não é hereditária e afeta os adultos, mas não espalha da mesma maneira como a aids por meio de um vírus.
De acordo com Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin, em Madison, é possível que algum tipo de infecção desencadeie a doença, mesmo que o mal em si não se propague de uma pessoa para outra.
O HIV destrói células T, responsável por defender o sistema imunológico. Por outro lado, a nova doença não afeta as células, mas causa um tipo diferente de danos no organismo. Em um estudo feito com mais de 200 pessoas, Browne descobriu que a maioria dos pacientes criava anticorpos que bloqueavam o interferon gama, um sinal químico que ajuda o corpo a eliminar as infecções.
Assim, a doença deixa a pessoa vulnerável a vírus, infecções por fungos e parasitas, mas especialmente micobactérias, um grupo de germes semelhantes a tuberculose, que pode causar danos graves nos pulmões.
Como os antibióticos nem sempre são eficazes, os médicos têm tentado várias abordagens, incluindo medicamentos contra o câncer que ajudam a suprimir a produção de anticorpos. A doença desaparece assim que a infecção é controlada, mas como afeta o sistema imunológico, se torna uma condição crônica, dizem os especialistas.
No geral, a doença se desenvolve em torno de 50 anos de idade, mas não é uma característica de grupos familiares, o que torna improvável a causa genética, disse Browne. Alguns pacientes morreram de fortes infecções, entre eles alguns asiáticos que vivem nos Estados Unidos.
O fato de que quase todos os pacientes afetados com a doença viverem na Ásia ou serem de origem asiática sugere que fatores ambientais ou genéticos podem desencadeá-la, segundo os pesquisadores. (Fonte: O Debate)
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