Fotos: Waldyr Silva
A unidade do Corpo de Bombeiros em Parauapebas recebeu esta semana mais uma ambulância/resgate e um conjunto de equipamentos de salvamento denominado desencarcerador, popularmente conhecido por material de corte, destinado a fazer o corte de ferragens para resgatar vítimas de acidente.
Em declarações prestadas à reportagem, na manhã da última quinta-feira (9), o major Luís Cláudio Farias, comandante da corporação em Parauapebas, explicou que o desencarcerador chega numa boa hora na unidade dos bombeiros, uma vez que em casos de resgate de vítima presa em ferragens de veículos acidentados os homens de socorro enfrentam uma grande dificuldade para retirar a pessoa acidentada do interior do veículo, por causa da falta de equipamentos ou ferramentas adequados.
Segundo o comandante, o equipamento adquirido de Belém consiste num motor movido a gasolina, uma base com dois cabos movidos a pressão hidráulica, as ferramentas, tipo alicate e tesoura, que são acopladas nas pontas dos cabos, e uma máscara de proteção que permite aos bombeiros resgatar sobreviventes de incêndio.
As ferramentas hidráulicas, como tesoura, são fabricadas em ligas especiais que tanto seja duro para corte, como evite o deslize quando em operação, e cunha com grande abertura de separação, cilindro expansor e duas mangueiras com 20 metros de extensão livres para operação.
Ainda no final deste mês, ou início de setembro, o Corpo de Bombeiros, conforme revelou o major Luiz Cláudio, receberá, também, mais uma viatura de combate a incêndio com capacidade para 6.500 litros de água.
“Com essas aquisições, nossa corporação conta agora com duas ambulâncias/resgate, dois caminhões de combate a incêndio, um com capacidade de 2.500 litros de água e o outro com 6.500 litros, uma Kombi de apoio, três picapes e um escaler (canoa) construído em alumínio, sem motor”, enumera o oficial, que comanda um contingente de 66 bombeiros, entre praças e oficiais.
MERGULHADORES
Questionado sobre a cobrança da população de a unidade não contar com os serviços de bombeiros mergulhadores em busca de corpo de pessoas afogadas e/ou desaparecidas, Luiz Cláudio admitiu que ele sofre este tipo de pressão por parte da comunidade, mas ressalta que vem insistindo junto ao comando geral do Corpo de Bombeiros em Belém para a formação de uma equipe de mergulhadores, mas até agora seu pleito não foi atendido.
De acordo com o major, recentemente foi aberta uma licitação pública para a compra de material de mergulho a ser destinado à unidade de Parauapebas, mas, devido aos entraves burocráticos, a concorrência ainda não foi concluída, devendo ocorrer dentre de três ou quatro meses.
No final da entrevista, um grupo de bombeiros fez uma demonstração de uso do novo equipamento de corte, utilizando um carro velho e simulando o resgate de vítima de acidente presa nas ferragens do veículo.
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