Fotos: Waldyr Silva
Silvânia Moreira
Espaço de reabilitação da Apae
Aproveitando o aniversário de 14 anos de existência da entidade neste mês de agosto (dia 17) em Parauapebas, a atual direção da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) coloca mais um desafio para resolver junto com a sociedade local: a construção de um moderno centro de reabilitação que possa atender crianças e adolescentes com deficiência em todas as suas necessidades.
Atualmente, a Apae Parauapebas tem em seus quadros 100 crianças e adolescentes (manhã e tarde), de 0 a 14 anos, matriculadas na instituição. Dessa quantidade, uma média de 80 usuários frequenta a Apae. Por outro lado, cerca de 50 candidatos estão na lista à espera de vagas.
A Apae local atende em sua sede própria (Rua L, bairro União) crianças e adolescentes com deficiência mental, física, síndrome de Down, autismo, hidrocefalia, microcefalia, anemia falciforme, displasia diastrófica e lesão cerebral por anoxia (falta de oxigênio no cérebro).
Para atender a demanda, a associação conta com os serviços de profissionais das áreas de fisioterapia, neurologia, assistência social, terapia ocupacional, educação física, pedagogia, administração e monitores, além de auxiliares de serviços gerais, merendeiras, motoristas e vigias, num total de 32 funcionários.
PARCERIAS
De acordo com Silvânia Moreira, presidente da Apae, cujo mandato de 3 anos encerra em dezembro deste ano, a instituição conta hoje com importantes parcerias com a Prefeitura de Parauapebas, que colabora com R$ 20 mil todos os meses e cede 4 servidores municipais; a Vale, que cede um ônibus para transportar crianças de casa para Apae e vice-versa (de segunda a sexta-feira); a Apae/Energia, parceria nacional de contribuição de voluntários com algum valor na conta de luz, com arrecadação que varia entre 7 e 10 mil reais por mês; e de voluntários do Círculo de Controle de Qualidade (CCQ), da mineradora Vale, que contribuem com prestação de serviço.
Apesar dessas parcerias, Silvânia Moreira entende que, considerando a população de 150 mil habitantes em Parauapebas, limitar o atendimento de apenas 100 pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos é deixar uma enorme parcela de pessoas com deficiência fora de atendimento.
Por isso, a necessidade de se construir um moderno centro de reabilitação para atender crianças e adolescentes com deficiência em todas as suas necessidades e idades, uma vez que o poder público não conta com este importante serviço à disposição da comunidade.
“Nossa missão é promover reabilitação de qualidade para que a pessoa com deficiência possa atingir excelência intelectual, física e social, segundo seu potencial”, destaca Silvânia Moreira, que continua em seu propósito de sensibilizar poder público, empresários e a população em geral para abraçar a causa da construção do centro de reabilitação. Matéria veiculada no jornal Correio do Tocantins na edição desta terça-feira (24)
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