Recentemente a Major PM Ana Laura Carvalho dos Santos Milhomem, que serviu no Quartel de Parauapebas, assim como, comandou a Companhia de Eldorado dos Carajás, foi afastada da função de Ajudante de Ordem da Governadora do Estado, em face da prática de “tráfico de influência" dentro da SEMA para beneficiar seus amigos da região sudeste do Pará que possuem projetos naquela Secretaria de Estado. A oficial que tinha um $milhão$ de motivos para dar expediente na SEMA não pode aparecer na frente de Ana Júlia nem pintada de ouro. Além do supramencionado fato Ana Laura é acusada, juntamente com seu esposo Sargento Milhomem, de prevaricação por ocasião de um assalto ocorrido no Banpará de Eldorado dos Carajás.
Vejamos as postagens dos Blogs Espaço Aberto e Paulo Leandro Leal:
BLOG DO ESPAÇO ABERTO Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008
Governadora tem por perto acusados de prevaricação
A governadora Ana Júlia trabalha lado a lado - a alguns metros, bem pertinho - com dois oficiais denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) pelo crime prevaricação e estão no gozo do benefício do sursis processual. São eles a major Ana Laura Carvalho dos Santos Milhomem e seu marido, o sargento Antonio Felix Milhomem, respectivamente ajudante-de-ordens e agente de segurança da governadora Ana Júlia Carepa. Ambos estão lotados na Casa Militar, que funciona no Palácio dos Despachos. Ana Laura, inclusive, faz parte da seleta e bastante restrita comitiva da governadora que ainda se encontra em viagem oficial à China. A major e o sargento foram denunciados pelo crime de prevaricação, que consiste em funcionário público retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Assalto em Eldorados dos Carajás
Os dois foram denunciados pelo MPM porque teriam, de alguma forma, se omitido de cumprir com seus deveres durante assalto a uma agência do Banpará, quando eram lotados no Destacamento da Polícia Militar (DPM) no município de Eldorado dos Carajás. O assalto ocorreu durante o pagamento de funcionários da Prefeitura. Ambos figuraram como réus no Processo 200429006487, instaurado na Justiça Militar, em Belém, em 27 de outubro de 2004. Em 10 de agosto de 2006, o juiz de Direito Militar José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior negou o pedido do Ministério Público para que fossem quebrados do sigilo bancário dos dois militares. Em 28 de novembro de 2006, o MPM juntou documentos necessários e voltou a pedir a quebra dos sigilos. "Assim sendo, observa-se que existem fortes indícios de que os indiciados [Ana Laura e Antonio Félix] hajam cometido, ao menos em tese, prática de crime previsto na legislação penal castrense. Desta forma, claro está que a medida excepcional se justifica no sentido de fazer prova em investigação criminal ou instrução em ação penal", escreveu o José Roberto, ao atender o pedido do MPM. Em 15 de junho de 2007, os dois oficiais PMs foram denunciados. Em 28 de setembro do ano passado, o próprio Ministério Público Militar ofereceu a proposta de sursis processual, que os dois réus aceitaram. As condições que devem observar estão em atas de audiências às quais o blog não teve acesso. Como aceitaram o sursis, o processo ficou suspenso pelo prazo de dois anos. O sursis processual é aplicável no caso de crimes cuja pena mínima for igual ou inferior a um ano. E será revogado se o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou se não cumprir as condições estabelecidas pelo juiz, o que é muito raro. Se não for revogado, ao final do prazo é declarada extinta a punibilidade. Isto é, o delito não sofre sanção alguma.
Blog do Paulo Leandro Leal POLÍTICA - ECONOMIA - PENSAMENTO - MEIO AMBIENTE http://www.ecoamazonia.com.br/blog/
Ordens de quem? August 2nd, 2009
Causa estranheza a presença constante na Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) de uma das ajudantes de ordens da governadora Ana Júlia Carepa. A militar parece dar expediente na Sema. A pergunta que não quer calar é o que faz a ajudante de ordens na Sema. E cumpre ordens de quem, para fazer o que faz, seja lá o que for.
Gostaríamos que você fizesse uma postagem sobre o caso da Major Ana Laura, pois todos nós que vivemos nesta região conhecemos a mesm e sabemos de suas peripécias.
A nota publicada na coluna Reporter 70 (Jornal O Liberal) do dia 07 de agosto de 2009, causou o afastamento da Major Ana Laura, da função de ajudante de ordem da governadora. Após ler a reportagem Ana Júlia determinou que a situação fosse apurada, ocasião que se chegou ao nome da oficial da PM. A mesma praticava tráfico de influência dentro da SEMA.
JORNAL O LIBERAL Repórter 70 07 de agosto de 2009
-ORDENS SEMA Causa estranheza a presença constante, na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, de uma ajudante-de-ordens da governadora Carepa. A militar parece dar expediente na Sema. A pergunta que não quer calar é: o que leva a ajudante de Ana Júlia a “bater ponto na Sema? Ela ordens de quem, para fazer exatamente o quê?
Graduado em Letras e Artes pela UFPA, Licenciatura Plena, com habilitação em Língua Portuguesa; pós-graduado em Jornalismo Ambiental (II Programa de Meio Ambiente para Jornalistas) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) nas gestões 2007/2009 e 2010/2011; eleito Jornalista do Ano (2009) em Parauapebas; Reg. DRT-PA: 2508; e-mail blogdowaldyr@gmail.com
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Recentemente a Major PM Ana Laura Carvalho dos Santos Milhomem, que serviu no Quartel de Parauapebas, assim como, comandou a Companhia de Eldorado dos Carajás, foi afastada da função de Ajudante de Ordem da Governadora do Estado, em face da prática de “tráfico de influência" dentro da SEMA para beneficiar seus amigos da região sudeste do Pará que possuem projetos naquela Secretaria de Estado. A oficial que tinha um $milhão$ de motivos para dar expediente na SEMA não pode aparecer na frente de Ana Júlia nem pintada de ouro. Além do supramencionado fato Ana Laura é acusada, juntamente com seu esposo Sargento Milhomem, de prevaricação por ocasião de um assalto ocorrido no Banpará de Eldorado dos Carajás.
Vejamos as postagens dos Blogs Espaço Aberto e Paulo Leandro Leal:
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008
Governadora tem por perto acusados de prevaricação
A governadora Ana Júlia trabalha lado a lado - a alguns metros, bem pertinho - com dois oficiais denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) pelo crime prevaricação e estão no gozo do benefício do sursis processual.
São eles a major Ana Laura Carvalho dos Santos Milhomem e seu marido, o sargento Antonio Felix Milhomem, respectivamente ajudante-de-ordens e agente de segurança da governadora Ana Júlia Carepa. Ambos estão lotados na Casa Militar, que funciona no Palácio dos Despachos. Ana Laura, inclusive, faz parte da seleta e bastante restrita comitiva da governadora que ainda se encontra em viagem oficial à China.
A major e o sargento foram denunciados pelo crime de prevaricação, que consiste em funcionário público retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Assalto em Eldorados dos Carajás
Os dois foram denunciados pelo MPM porque teriam, de alguma forma, se omitido de cumprir com seus deveres durante assalto a uma agência do Banpará, quando eram lotados no Destacamento da Polícia Militar (DPM) no município de Eldorado dos Carajás. O assalto ocorreu durante o pagamento de funcionários da Prefeitura.
Ambos figuraram como réus no Processo 200429006487, instaurado na Justiça Militar, em Belém, em 27 de outubro de 2004. Em 10 de agosto de 2006, o juiz de Direito Militar José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior negou o pedido do Ministério Público para que fossem quebrados do sigilo bancário dos dois militares.
Em 28 de novembro de 2006, o MPM juntou documentos necessários e voltou a pedir a quebra dos sigilos. "Assim sendo, observa-se que existem fortes indícios de que os indiciados [Ana Laura e Antonio Félix] hajam cometido, ao menos em tese, prática de crime previsto na legislação penal castrense. Desta forma, claro está que a medida excepcional se justifica no sentido de fazer prova em investigação criminal ou instrução em ação penal", escreveu o José Roberto, ao atender o pedido do MPM.
Em 15 de junho de 2007, os dois oficiais PMs foram denunciados. Em 28 de setembro do ano passado, o próprio Ministério Público Militar ofereceu a proposta de sursis processual, que os dois réus aceitaram. As condições que devem observar estão em atas de audiências às quais o blog não teve acesso. Como aceitaram o sursis, o processo ficou suspenso pelo prazo de dois anos.
O sursis processual é aplicável no caso de crimes cuja pena mínima for igual ou inferior a um ano. E será revogado se o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou se não cumprir as condições estabelecidas pelo juiz, o que é muito raro. Se não for revogado, ao final do prazo é declarada extinta a punibilidade. Isto é, o delito não sofre sanção alguma.
Blog do Paulo Leandro Leal
POLÍTICA - ECONOMIA - PENSAMENTO - MEIO AMBIENTE
http://www.ecoamazonia.com.br/blog/
Ordens de quem?
August 2nd, 2009
Causa estranheza a presença constante na Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) de uma das ajudantes de ordens da governadora Ana Júlia Carepa. A militar parece dar expediente na Sema. A pergunta que não quer calar é o que faz a ajudante de ordens na Sema. E cumpre ordens de quem, para fazer o que faz, seja lá o que for.
Gostaríamos que você fizesse uma postagem sobre o caso da Major Ana Laura, pois todos nós que vivemos nesta região conhecemos a mesm e sabemos de suas peripécias.
A nota publicada na coluna Reporter 70 (Jornal O Liberal) do dia 07 de agosto de 2009, causou o afastamento da Major Ana Laura, da função de ajudante de ordem da governadora. Após ler a reportagem Ana Júlia determinou que a situação fosse apurada, ocasião que se chegou ao nome da oficial da PM. A mesma praticava tráfico de influência dentro da SEMA.
JORNAL O LIBERAL
Repórter 70
07 de agosto de 2009
-ORDENS
SEMA
Causa estranheza a presença constante, na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, de uma ajudante-de-ordens da governadora Carepa. A militar parece dar expediente na Sema. A pergunta que não quer calar é: o que leva a ajudante de Ana Júlia a “bater ponto na Sema? Ela ordens de quem, para fazer exatamente o quê?
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