sexta-feira, 7 de agosto de 2009
MST dá início a mobilização nacional em defesa do acesso à terra
Brasília ‑ O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) deu início na última quarta-feira (5) à noite a uma mobilização nacional para acelerar o processo de reforma agrária.
O deputado federal Pedro Wilson (PT-GO) apoia a mobilização e destacou que a reforma agrária é importante para democratizar o acesso à terra e para aumentar a produção.
Na opinião do deputado, a atuação do MST permite sensibilizar a população, o governo e o Congresso para a importância e significado da questão.
Pedro Wilson recordou que o governo Lula avançou na área, apesar da existência de algumas dificuldades. “O governo Lula adotou a política de desapropriação de mais terras e aumentou substancialmente os créditos para a agricultura familiar, que saltou para R$ 15 bilhões/ano. Com isso, houve o acesso de milhões de pessoas ao crédito, ao trabalho e à renda, propiciando melhor desenvolvimento social”, comentou.
A jornada de luta do MST começou em Brasília, com lançamento do Acampamento Nacional pela Reforma Agrária. O acampamento pretende reunir na capital federal, entre os dias 10 e 21 de agosto, mais de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras do MST e movimentos da Via Campesina, que se unirão na luta pela reforma agrária e no diálogo com a sociedade.
A mobilização pretende jogar luz sobre três temas centrais para a efetivação de um programa de reforma agrária popular para o país: o assentamento de todas as famílias acampadas, o descontingenciamento e ampliação dos recursos para reforma agrária e a revisão dos índices de produtividade.
No Estado de São Paulo, 1.500 integrantes do movimento irão caminhar cerca de 100 quilômetros, de Campinas à capital do estado, aonde deverão chegar na próxima segunda-feira (10). Outras atividades estão previstas para os dias 12, 13 e 14 em outros estados.
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