Após várias pressões de entidades e movimentos sociais e 44 dias de prisão, foram soltos nesta quarta-feira (10) Esmael Rodrigues Siqueira, Roquevan Alves Silva, Maria Edna Almeida Moreira e Odecio Monteiro Silva.
Os quatro militantes são integrantes de movimento social, Via Campesina Pará, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e foram presos após mobilizações em Tucuruí contra construção de mais uma eclusa no rio Tocantins.
Segundo os movimentos, a decisão demorou um mês e 2 dias para sair, constando a desproporcionalidade do tempo de julgamento desse habeas corpus em relação a outros da mesma Câmara, como o do ex-deputado estadual Luiz Sefer, acusado de pedofilia, que levou um dia para ser concedida a liminar favorável ao réu.
Os demais libertados acusam o estado, inclusive o Ministério Público, e o interesse privado, por meio da empresa Eletronorte, de serem os principais responsáveis pela prisão.
Nesta quinta-feira (11), os libertados, bem como entidades que compõem a coordenação da Campanha contra Criminalização dos Movimentos Sociais, realizam coletiva de imprensa às 8:30, no auditório da Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), rua José Malcher nº 1381, entre 14 de Março e Generalíssimo, em Belém (PA).
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