Uma parada providencial no banheiro do aeroporto, a trombada de um urubu com o avião, um passageiro com espírito paparazzi e um brinde inconveniente. Foi assim a primeira viagem do empresário Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama, após deixar a carceragem da Polícia Federal, onde ficou por duas semanas.
Num vôo de Brasília para Salvador, 14 horas após ser solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), Zuleido pôde sentir na pele na quarta-feira (30) a repercussão do caso - e o peso de ter sido apontado pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como o “chefe dos chefes” da máfia das obras desbarata pela Operação Navalha.
No aeroporto de Brasília, Zuleido era alvo de comentários por onde passava. Para fugir do burburinho, chegou a se trancar no banheiro. Um passageiro acompanhou todos os seus movimentos, fotografando com seu celular. Reparou que Zuleido foi um dos últimos a entrar no vôo 1204 da Gol, que deixou a capital federal pouco antes das 14 h de hoje (30).
Na sala de embarque, Zuleido procurou distanciar-se o máximo possível dos outros passageiros do mesmo vôo. Para não ser reconhecido, entrou no avião de cabeça baixa. Sentou-se na poltrona 8A, segurando um livro de auto-ajuda.
No avião, um passageiro disse que o empreiteiro da Gautama merecia uma surra. Foi contido pelos demais. No final do vôo, quando o avião aterrissava em Salvador, um susto: um urubu chocou-se contra a aeronave. Ao deixar o avião, Zuleido recebeu da aeromoça amostra grátis de creme dental com a marca "Sorriso". As informações são de "O Estado de S.Paulo".
quinta-feira, 31 de maio de 2007
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