Exército mantém segurança em usina invadida em Tucuruí

Apesar dos manifestantes terem deixado a usina de Tucuruí na noite de quinta-feira (24), cerca de 50 homens do Exército ainda faziam a segurança no local na manhã desta sexta-feira (25).
A Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar os responsáveis pela invasão da hidrelétrica, considerada a segunda maior do país.
O protesto começou na madrugada de quarta-feira (23). Depois de bloquear uma estrada em Tucuruí, os manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar. Um dos militantes foi atingido por uma bala de borracha e o grupo decidiu invadir a usina.
Os manifestantes derrubaram o portão, quebraram vidros e seguiram para a sala de máquinas da hidrelétrica. Até a sala de controle foi ocupada.
Composto por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragem e Via Campesina, o grupo pede investimentos em saúde, educação e em programas de renda para famílias que foram desalojadas para a construção da hidrelétrica.
Eles só deixaram as instalações da usina depois que foi marcada uma reunião para esta sexta-feira entre representantes do Movimento dos Atingidos por Barragem e do governo federal.
Na próxima quarta-feira (30), deve acontecer um outro encontro, desta vez em Brasília.