Fotos: Bariloche Silva
Moradores que residem no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, fizeram uma manifestação na manhã da última terça-feira (24) nas dependências do estande de vendas da 4ª etapa do loteamento, reclamando sobre a constante falta de água no logradouro.
“Infelizmente, o pessoal da Buriti Empreendimentos se preocupa mais em vender lotes do que cuidar da manutenção, que é de responsabilidade da empresa, até porque todos que compraram terrenos na área assinaram contratos com a empresa, e no mesmo consta que aqui era para ter asfalto de qualidade, sistema de abastecimento de água e outras coisas que estão sendo desrespeitadas pela empresa”, relata o morador Carlos Silva da Luz, que reside na 4ª etapa do Cidade Jardim.
O morador acrescenta que está fazendo a parte dele, pagando em dia as parcelas do lote que comprou, “com juros acima do normal”, e agora ele quer que a imobiliária faça a parte dela.
Nerivan Messias, morador da 3ª etapa do empreendimento, reclama também da constante falta de água no bairro, da coleta de lixo e da qualidade do asfalto nas ruas do loteamento. “Isso precisa ser mudado urgentemente e a empresa tem que parar de fazer propaganda enganosa na mídia para vender mais lotes”, enfoca o morador, bastante insatisfeito com a situação...
BURITI RESPONDE
Procurado pela reportagem, Alfredo Damanso, engenheiro de obras do loteamento, afirmou que o problema de falta de água em algumas quadras do bairro vem ocorrendo em virtude das eventuais quedas de energia elétrica, pois quando falta energia as bombas de sucção de água não funcionam e por isso a água não chega até as torneiras das residências.
Outro problema apontado pelo engenheiro é o consumo desenfreado de água, tendo em vista que os populares não pagam água e consequentemente consumem um volume muito grande do produto.
Alfredo Damanso esclarece ainda que para resolver o problema de forma rápida a empresa autorizou a perfuração de mais poços artesianos, com investimento na ordem de R$ 150 mil.
Sobre os problemas no asfalto apontados pelos moradores, o porta-voz da Buriti Empreendimentos confirmou que existem alguns pontos danificados e que a empresa está impossibilitada de recuperar o asfalto no período de inverno, mas que tão logo as chuvas cessem na região a situação seria resolvida.
NO SAAEP
No Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), a engenheira química Sibele Amorim, coordenadora de operação e manutenção da autarquia, admitiu que o fornecimento de água para os moradores da primeira, segunda e terceira etapas do loteamento, num total de 900 consumidores, é de responsabilidade do Saaep.
Quanto às eventuais interrupções na distribuição de água, Sibele Amorim ratificou que isso ocorre em virtude dos constantes cortes de energia, situação que impede o funcionamento das bombas de levar água dos sete poços artesianos, com vazão que varia de 150 mil a 180 mil litros de água por hora, para os consumidores.
Segundo ainda a coordenadora, dos 900 usuários cadastrados no sistema do órgão, cerca de 80% está inadimplente com a autarquia, enquanto que mais de dois mil usuários puxaram clandestinamente água para suas casas e não pagam pelo consumo.
Moradores que residem no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, fizeram uma manifestação na manhã da última terça-feira (24) nas dependências do estande de vendas da 4ª etapa do loteamento, reclamando sobre a constante falta de água no logradouro.
“Infelizmente, o pessoal da Buriti Empreendimentos se preocupa mais em vender lotes do que cuidar da manutenção, que é de responsabilidade da empresa, até porque todos que compraram terrenos na área assinaram contratos com a empresa, e no mesmo consta que aqui era para ter asfalto de qualidade, sistema de abastecimento de água e outras coisas que estão sendo desrespeitadas pela empresa”, relata o morador Carlos Silva da Luz, que reside na 4ª etapa do Cidade Jardim.
O morador acrescenta que está fazendo a parte dele, pagando em dia as parcelas do lote que comprou, “com juros acima do normal”, e agora ele quer que a imobiliária faça a parte dela.
Nerivan Messias, morador da 3ª etapa do empreendimento, reclama também da constante falta de água no bairro, da coleta de lixo e da qualidade do asfalto nas ruas do loteamento. “Isso precisa ser mudado urgentemente e a empresa tem que parar de fazer propaganda enganosa na mídia para vender mais lotes”, enfoca o morador, bastante insatisfeito com a situação...
BURITI RESPONDE
Procurado pela reportagem, Alfredo Damanso, engenheiro de obras do loteamento, afirmou que o problema de falta de água em algumas quadras do bairro vem ocorrendo em virtude das eventuais quedas de energia elétrica, pois quando falta energia as bombas de sucção de água não funcionam e por isso a água não chega até as torneiras das residências.
Outro problema apontado pelo engenheiro é o consumo desenfreado de água, tendo em vista que os populares não pagam água e consequentemente consumem um volume muito grande do produto.
Alfredo Damanso esclarece ainda que para resolver o problema de forma rápida a empresa autorizou a perfuração de mais poços artesianos, com investimento na ordem de R$ 150 mil.
Sobre os problemas no asfalto apontados pelos moradores, o porta-voz da Buriti Empreendimentos confirmou que existem alguns pontos danificados e que a empresa está impossibilitada de recuperar o asfalto no período de inverno, mas que tão logo as chuvas cessem na região a situação seria resolvida.
NO SAAEP
No Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), a engenheira química Sibele Amorim, coordenadora de operação e manutenção da autarquia, admitiu que o fornecimento de água para os moradores da primeira, segunda e terceira etapas do loteamento, num total de 900 consumidores, é de responsabilidade do Saaep.
Quanto às eventuais interrupções na distribuição de água, Sibele Amorim ratificou que isso ocorre em virtude dos constantes cortes de energia, situação que impede o funcionamento das bombas de levar água dos sete poços artesianos, com vazão que varia de 150 mil a 180 mil litros de água por hora, para os consumidores.
Segundo ainda a coordenadora, dos 900 usuários cadastrados no sistema do órgão, cerca de 80% está inadimplente com a autarquia, enquanto que mais de dois mil usuários puxaram clandestinamente água para suas casas e não pagam pelo consumo.
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