Fotos: Ronaldo Modesto
Centenas de homens, mulheres e crianças, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), invadiram na manhã desta quarta-feira (18) as instalações do prédio da Prefeitura de Curionópolis, com a promessa de desocupar o local somente quando fossem recebidos pelo prefeito Wenderson Chamon Neto, o “Chamonzinho”, e tivessem seus pleitos todos atendidos. Até o início da noite de ontem, cerca de 350 pessoas de famílias de sem-terra continuavam ocupando as instalações da prefeitura.
De acordo com os manifestantes do MST, eles exigem da Prefeitura de Curionópolis a construção de uma escola no acampamento “Frei Henry”, localizado às margens da rodovia PA 275, entre Parauapebas e Curionópolis, professores e transporte escolar,
Esta não foi a primeira vez que o movimento de sem-terra invade a sede do Poder Executivo de Curionópolis, exigindo benefícios da área de educação para o acampamento “Frei Henry”. Em 10 de agosto do ano passado, cerca de 150 pessoas permaneceram durante todo o dia no prédio da prefeitura.
Ouvido pela reportagem, o coordenador regional do MST, Antonio Lopes, informou que o acampamento, que fica localizado a 17 quilômetros do centro de Curionópolis, conta hoje com cerca de 150 crianças e adolescentes matriculadas em escola do município, com grande dificuldade para chegar à cidade para estudar.
“Estamos aqui para pressionar o prefeito a construir um anexo no acampamento, para que nossos filhos não sejam obrigados a se deslocar todos os dias para estudar na cidade, arriscando suas vidas no transporte da roça para a escola”, enfatizou o líder sem-terra, revelando que até o início da noite de ontem estariam chegando da região mais de dois mil “companheiros para reforçar a nossa luta”...
Enquanto uma comissão se formava para ser recebida por representantes do prefeito Chamonzinho, as demais famílias se instalavam na área interna da prefeitura, armando rede, preparando alimento, subindo em maquinário agrícola e controlando a entrada e saída de pessoas no portão de entrada do prédio.
De acordo com o capitão PM Gledson, comandante do destacamento da Polícia Militar em Curionópolis, a polícia, naquele momento, estava apenas acompanhando a movimentação dos manifestantes, mas, caso fosse verificado algum caso de depredação do patrimônio público ou mesmo outro tipo de crime, os policiais agiriam para manter a ordem no local, com apoio inclusive de batalhões da região.
A reportagem conversou com assessores do prefeito, com o juiz Claytoney Passos Ferreira e procurou a Secretaria Municipal de Educação, mas ninguém quis falar sobro o assunto, sob a alegação de que ainda não tinham conversado com representantes e líderes da manifestação. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
Centenas de homens, mulheres e crianças, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), invadiram na manhã desta quarta-feira (18) as instalações do prédio da Prefeitura de Curionópolis, com a promessa de desocupar o local somente quando fossem recebidos pelo prefeito Wenderson Chamon Neto, o “Chamonzinho”, e tivessem seus pleitos todos atendidos. Até o início da noite de ontem, cerca de 350 pessoas de famílias de sem-terra continuavam ocupando as instalações da prefeitura.
De acordo com os manifestantes do MST, eles exigem da Prefeitura de Curionópolis a construção de uma escola no acampamento “Frei Henry”, localizado às margens da rodovia PA 275, entre Parauapebas e Curionópolis, professores e transporte escolar,
Esta não foi a primeira vez que o movimento de sem-terra invade a sede do Poder Executivo de Curionópolis, exigindo benefícios da área de educação para o acampamento “Frei Henry”. Em 10 de agosto do ano passado, cerca de 150 pessoas permaneceram durante todo o dia no prédio da prefeitura.
Ouvido pela reportagem, o coordenador regional do MST, Antonio Lopes, informou que o acampamento, que fica localizado a 17 quilômetros do centro de Curionópolis, conta hoje com cerca de 150 crianças e adolescentes matriculadas em escola do município, com grande dificuldade para chegar à cidade para estudar.
“Estamos aqui para pressionar o prefeito a construir um anexo no acampamento, para que nossos filhos não sejam obrigados a se deslocar todos os dias para estudar na cidade, arriscando suas vidas no transporte da roça para a escola”, enfatizou o líder sem-terra, revelando que até o início da noite de ontem estariam chegando da região mais de dois mil “companheiros para reforçar a nossa luta”...
Enquanto uma comissão se formava para ser recebida por representantes do prefeito Chamonzinho, as demais famílias se instalavam na área interna da prefeitura, armando rede, preparando alimento, subindo em maquinário agrícola e controlando a entrada e saída de pessoas no portão de entrada do prédio.
De acordo com o capitão PM Gledson, comandante do destacamento da Polícia Militar em Curionópolis, a polícia, naquele momento, estava apenas acompanhando a movimentação dos manifestantes, mas, caso fosse verificado algum caso de depredação do patrimônio público ou mesmo outro tipo de crime, os policiais agiriam para manter a ordem no local, com apoio inclusive de batalhões da região.
A reportagem conversou com assessores do prefeito, com o juiz Claytoney Passos Ferreira e procurou a Secretaria Municipal de Educação, mas ninguém quis falar sobro o assunto, sob a alegação de que ainda não tinham conversado com representantes e líderes da manifestação. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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