Fotos: Waldyr SilvaCarlos Leite, Eurides Pinheiro, Alessandra Gaspar, José Assis, Raimundo Macarrão e Antonio Sampaio
Carlos Leite, Alessandra Gaspar e José Assis
Com o objetivo de se integrar aos demais colegas de categoria e trocar experiências adquiridas ao longo dos últimos anos, José Assis da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Extração de Bauxita em Porto Trombetas (Stiemnfopa), com sede na cidade de Oriximiná, região oeste do Estado Pará, esteve em Parauapebas nesta semana.
Durante a visita, José Assis, que estava acompanhado dos diretores Carlos Leite e Alessandra Gaspar, visitou as minas de Carajás e a sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração do Ferro e Metais Básicos do Ouro e Metais Preciosos de Minerais Não-Metálicos de Marabá, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás (Metabase), onde trocou ideias com os colegas de categoria.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS nesta sexta-feira (6), José Assis declarou que a visita a Parauapebas visava conhecer a região e trocar informações sobre as dificuldades e sucessos alcançados com o confrade Raimundo Nonato “Macarrão”, presidente do Sindicato Metabase.
Segundo o presidente do Stiemnfopa, a região de Carajás não é diferente da de Oriximiná, onde também a principal economia gira em torno da exploração de minério, especialmente bauxita, e também porque o sindicato que ele preside congrega trabalhadores que prestam serviços na área de mineração.
Um dos assuntos discutidos entre os dois sindicatos foi a falta de mão-de-obra qualificada na região para que os trabalhadores ocupem as principais vagas de serviços ofertadas pelas empresas que operam na mineração, uma vez que a maioria das funções é ocupada por profissionais de grandes centros.
Para José Assis, esta situação só será revertida quando o poder público e a iniciativa privada disponibilizarem escolas técnicas e universidades ao alcance dos trabalhadores interessados em se aprimorar em suas funções.
Neste item, Raimundo Nonato “Macarrão” defende que a mineradora Vale possibilita a seus funcionários constantes treinamentos e qualificação de mão-de-obra em Carajás.
Outro ponto discutido entre os dois sindicalistas foi a preocupação deles com relação à preparação da sociedade dos municípios mineradores para quando as jazidas se exaurirem daqui a 30 ou 100 anos. Segundo eles, o poder público e a iniciativa privada dos municípios detentores de minério têm pouco preocupado em buscar alternativas de produção para a sociedade sobreviver depois que o minério acabar.
A preocupação maior de Raimundo “Macarrão” e José Assis é com a ampliação das empresas na produção e exportação dos minérios. Quando o Projeto Carajás foi lançado a informação era que a produção de minério teria cerca de 400 anos para ser explorada, mas hoje, com a agilização na exploração, se comenta que dentro de 100 anos as jazidas vão acabar. Por sua vez, a vida útil das jazidas de bauxita em Oriximiná era de 120 anos, mas hoje a previsão é que as minas se esgotem dentro de 30 anos.
Outra discussão foi a aplicação dos royalties cobrados na exploração do minério em obras que viabilizem bem-estar à população, além da aplicação de políticas que possam fiscalizar a saída das toneladas de minérios dos municípios. (Waldyr Silva/Correio do Tocantins)
Carlos Leite, Alessandra Gaspar e José Assis
Com o objetivo de se integrar aos demais colegas de categoria e trocar experiências adquiridas ao longo dos últimos anos, José Assis da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Extração de Bauxita em Porto Trombetas (Stiemnfopa), com sede na cidade de Oriximiná, região oeste do Estado Pará, esteve em Parauapebas nesta semana.
Durante a visita, José Assis, que estava acompanhado dos diretores Carlos Leite e Alessandra Gaspar, visitou as minas de Carajás e a sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração do Ferro e Metais Básicos do Ouro e Metais Preciosos de Minerais Não-Metálicos de Marabá, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás (Metabase), onde trocou ideias com os colegas de categoria.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS nesta sexta-feira (6), José Assis declarou que a visita a Parauapebas visava conhecer a região e trocar informações sobre as dificuldades e sucessos alcançados com o confrade Raimundo Nonato “Macarrão”, presidente do Sindicato Metabase.
Segundo o presidente do Stiemnfopa, a região de Carajás não é diferente da de Oriximiná, onde também a principal economia gira em torno da exploração de minério, especialmente bauxita, e também porque o sindicato que ele preside congrega trabalhadores que prestam serviços na área de mineração.
Um dos assuntos discutidos entre os dois sindicatos foi a falta de mão-de-obra qualificada na região para que os trabalhadores ocupem as principais vagas de serviços ofertadas pelas empresas que operam na mineração, uma vez que a maioria das funções é ocupada por profissionais de grandes centros.
Para José Assis, esta situação só será revertida quando o poder público e a iniciativa privada disponibilizarem escolas técnicas e universidades ao alcance dos trabalhadores interessados em se aprimorar em suas funções.
Neste item, Raimundo Nonato “Macarrão” defende que a mineradora Vale possibilita a seus funcionários constantes treinamentos e qualificação de mão-de-obra em Carajás.
Outro ponto discutido entre os dois sindicalistas foi a preocupação deles com relação à preparação da sociedade dos municípios mineradores para quando as jazidas se exaurirem daqui a 30 ou 100 anos. Segundo eles, o poder público e a iniciativa privada dos municípios detentores de minério têm pouco preocupado em buscar alternativas de produção para a sociedade sobreviver depois que o minério acabar.
A preocupação maior de Raimundo “Macarrão” e José Assis é com a ampliação das empresas na produção e exportação dos minérios. Quando o Projeto Carajás foi lançado a informação era que a produção de minério teria cerca de 400 anos para ser explorada, mas hoje, com a agilização na exploração, se comenta que dentro de 100 anos as jazidas vão acabar. Por sua vez, a vida útil das jazidas de bauxita em Oriximiná era de 120 anos, mas hoje a previsão é que as minas se esgotem dentro de 30 anos.
Outra discussão foi a aplicação dos royalties cobrados na exploração do minério em obras que viabilizem bem-estar à população, além da aplicação de políticas que possam fiscalizar a saída das toneladas de minérios dos municípios. (Waldyr Silva/Correio do Tocantins)
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