terça-feira, 17 de maio de 2011

Comunidade apela por melhorias no Bairro Liberdade II

Fotos: Ronaldo Modesto


Evaldo Campos de Melo


Jorge Wilson Santos
Um grupo de moradores localizados na confluência das ruas Macapá e Lima Sobrinho, no Bairro Liberdade II, em Parauapebas, procurou no final de semana a reportagem do CORREIO DO TOCANTINS para reclamar que a comunidade do logradouro está cansada de pedir apoio à prefeitura no que diz respeito à implantação de obras de saneamento básico, mas seus pleitos não são atendidos.

Segundo os moradores, as reivindicações mais urgentes que eles pedem ao poder público são obras de drenagem para escoar a água pluvial, pavimentação asfáltica nas ruas, água tratada nas torneiras e energia elétrica que dê condições para fazer funcionar os eletrodomésticos.

O morador Jorge Wilson Santos (Rua Macapá Qd. 23, Lt. 18) revela que, para minimizar o problema de água da chuva, os vizinhos se juntaram e fizeram por conta própria uma vala para escoar a água pluvial que invadia as residências, “porque a prefeitura nunca teve a responsabilidade de assumir seu compromisso com o bairro”, dispara, informando que os moradores se cotizaram para pagar os serviços da máquina para fazer o canal.

De acordo ainda com Jorge Wilson, a comunidade do bairro já esteve por várias vezes na Secretaria Municipal de Obras, apelando para que as ruas recebessem obras de saneamento, mas até agora nada foi feito. “O secretário de Obras chegou a vir aqui em nossa rua, fez anotações e prometeu resolver o problema num breve espaço de tempo, mas já se passaram cerca de seis meses e nada foi feito de melhoria”, lamenta o morador.

Quem também reclama da falta de infraestrutura no bairro é o morador Evaldo Campos de Melo (Rua Lima Sobrinho Qd. 18, Lt. 6). Segundo ele, um grupo de pessoas esteve recentemente nas residências dos vereadores Antonio Massud e Euzébio Rodrigues em busca de apoio para melhorias do bairro, “mas até hoje eles não tomaram nenhuma atitude para nos atender”.

Evaldo Campos explica que a água consumida pela comunidade é levada às residências do bairro por carro-pipa da prefeitura, mas muitas vezes, pelas más condições de tráfego das ruas, o produto não chega todo dia às famílias.

O morador lamenta que a poucos metros dali, em cima de um morro, a prefeitura construiu uma nova estação de captação, tratamento e distribuição de água, com a promessa de solucionar o problema na cidade, mas há meses a obra foi concluída e o sistema nunca funcionou, deixando a população penando com a falta do precioso líquido nas torneiras.

Dona Maria das Dores Almeida (Rua Macapá) diz que foi obrigada a construir uma pequena barreira de tijolo e cimento na porta da casa dela para impedir a entrada da enxurrada de água da chuva, que invadia a residência, provocando prejuízo. Ela reclama também do forte odor que exala da vala, principalmente quando faz sol.

SÓ NO VERÃO
O titular da Secretaria Municipal de Obras (Semob), José das Dores Coutinho, sempre que é procurado pela imprensa para falar sobre as providências reclamadas por moradores de bairros com falta de infraestrutura, responde que a Semob só vai poder fazer as obras de saneamento básico no período de verão, quando as chuvas cessarem em Parauapebas. (Waldyr Silva/CT)

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