Pesquisadores espanhóis descobriram que uma bebedeira pode destruir a memória de jovens adultos. A pesquisa foi publicada semana passada no site do jornal britânico “The Telegraph”.
Eles acreditam que o consumo abusivo de álcool torna mais difícil a construção de novas memórias, pois o hipocampo (uma área no centro do cérebro que desempenha papel-chave na aprendizagem e memória) é muito suscetível aos seus efeitos tóxicos.
A descoberta é preocupante, pois a embriaguez é um problema crescente no Reino Unido e em outros países europeus, particularmente em jovens e universitários.
O estudo com universitários descobriu que o consumo excessivo de álcool afeta a memória declarativa uma forma de memória de longo prazo. Os estudantes mostraram uma redução na capacidade de aprender novas informações que lhes são transmitidas verbalmente.
Em uma escala, eles obtiveram as menores pontuações em dois testes para saber quanto conhecimento eles retiveram e recolheram.
Segundo a pesquisadora Maria Parada, da Universidade de Santiago de Compostela, em países do norte europeu há uma forte tradição de consumo esporádico, orientado, de álcool. Em contraste, os países da costa do Mediterrâneo, como a Espanha, são tradicionalmente caracterizados por um consumo mais regular de baixas doses de álcool.
“É importante examinar os efeitos do álcool no hipocampo, pois em estudos com animais, especialmente em ratos e macacos, esta região parece sensível aos efeitos neurotóxicos do álcool, e ela desempenha um papel fundamental na memória e aprendizado. Em outras palavras, o consumo excessivo de álcool pode afetar a memória de jovens adultos, o que pode prejudicar o seu dia a dia", observa a pesquisadora.
O estudo, publicado na revista “Alcoholism: Clinical & Experimental Research”, analisou 122 estudantes universitários espanhóis, com idades entre 18 a 20 anos. Eles foram divididos em dois grupos: os que beberam e os que se abstiveram.
Foram, então, submetidos a uma avaliação neuropsicológica que incluiu recordar experiências visuais e verbais.
“Nossa principal descoberta foi uma clara associação entre o consumo excessivo de álcool e a menor capacidade de aprender novas informações verbais em universitários saudáveis, mesmo após o controle de outras possíveis variáveis, como nível intelectual, histórico de distúrbios neurológicos ou psicopatológicos, uso de outras drogas, ou histórico familiar de alcoolismo”, detalha Maria Parada. (Fonte: Folha de S.Paulo Online)
Eles acreditam que o consumo abusivo de álcool torna mais difícil a construção de novas memórias, pois o hipocampo (uma área no centro do cérebro que desempenha papel-chave na aprendizagem e memória) é muito suscetível aos seus efeitos tóxicos.
A descoberta é preocupante, pois a embriaguez é um problema crescente no Reino Unido e em outros países europeus, particularmente em jovens e universitários.
O estudo com universitários descobriu que o consumo excessivo de álcool afeta a memória declarativa uma forma de memória de longo prazo. Os estudantes mostraram uma redução na capacidade de aprender novas informações que lhes são transmitidas verbalmente.
Em uma escala, eles obtiveram as menores pontuações em dois testes para saber quanto conhecimento eles retiveram e recolheram.
Segundo a pesquisadora Maria Parada, da Universidade de Santiago de Compostela, em países do norte europeu há uma forte tradição de consumo esporádico, orientado, de álcool. Em contraste, os países da costa do Mediterrâneo, como a Espanha, são tradicionalmente caracterizados por um consumo mais regular de baixas doses de álcool.
“É importante examinar os efeitos do álcool no hipocampo, pois em estudos com animais, especialmente em ratos e macacos, esta região parece sensível aos efeitos neurotóxicos do álcool, e ela desempenha um papel fundamental na memória e aprendizado. Em outras palavras, o consumo excessivo de álcool pode afetar a memória de jovens adultos, o que pode prejudicar o seu dia a dia", observa a pesquisadora.
O estudo, publicado na revista “Alcoholism: Clinical & Experimental Research”, analisou 122 estudantes universitários espanhóis, com idades entre 18 a 20 anos. Eles foram divididos em dois grupos: os que beberam e os que se abstiveram.
Foram, então, submetidos a uma avaliação neuropsicológica que incluiu recordar experiências visuais e verbais.
“Nossa principal descoberta foi uma clara associação entre o consumo excessivo de álcool e a menor capacidade de aprender novas informações verbais em universitários saudáveis, mesmo após o controle de outras possíveis variáveis, como nível intelectual, histórico de distúrbios neurológicos ou psicopatológicos, uso de outras drogas, ou histórico familiar de alcoolismo”, detalha Maria Parada. (Fonte: Folha de S.Paulo Online)
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