Nenhum município foi contemplado ainda com a interligação à rede pública de internet de alta velocidade
O Plano Nacional de Banda de Larga (PNBL) completou esta semana um ano sem gerar motivos para comemoração entre internautas que sofrem com internet lenta.
Doze meses depois da publicação do decreto (12 de maio de 2010) que estabeleceu as diretrizes do programa e reativou a Telebrás, com poderes para gerenciar o projeto, as metas, usadas como bandeira na campanha eleitoral de Dilma Rousseff à presidência da República, não foram cumpridas.
Resultado: nenhum município foi contemplado ainda com a interligação à rede pública de internet de alta velocidade; muito menos com o acesso a pacotes de banda larga a R$ 35 (com impostos e R$ 29,80 sem impostos). E não há previsão de quando as promessas serão, de fato, concretizadas.
Em um ano, a cobertura de banda larga nos municípios do PNBL foi adiada diversas vezes. A previsão inicial, anunciada no lançamento do programa, de conexão de 100 cidades até o fim de 2010, não se concretizou. A lista desses municípios foi, então, incorporada à meta de 2011, elevando de 1.063 para 1.163 as cidades a terem acesso ao PNBL até dezembro.
O Planalto havia anunciado que as primeiras cidades seriam conectadas à rede da Telebrás até abril, o que de novo não aconteceu. Agora, o governo não estabelece novos prazos e já anunciou que o PNBL terá de ser revisto.
No fim do mês passado, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, admitiu que o corte de recursos para a Telebrás vai atrasar os planos do governo, tendo impacto direto sobre a cobertura de 1.163 municípios até o fim do ano.
Na ocasião, Alvarez ressaltou, porém, que a meta será cumprida, mesmo que com atraso, e que está mantida a previsão de 2014, previamente anunciada para 4.278 municípios. (Karla Mendes, Agência Estado)
O Plano Nacional de Banda de Larga (PNBL) completou esta semana um ano sem gerar motivos para comemoração entre internautas que sofrem com internet lenta.
Doze meses depois da publicação do decreto (12 de maio de 2010) que estabeleceu as diretrizes do programa e reativou a Telebrás, com poderes para gerenciar o projeto, as metas, usadas como bandeira na campanha eleitoral de Dilma Rousseff à presidência da República, não foram cumpridas.
Resultado: nenhum município foi contemplado ainda com a interligação à rede pública de internet de alta velocidade; muito menos com o acesso a pacotes de banda larga a R$ 35 (com impostos e R$ 29,80 sem impostos). E não há previsão de quando as promessas serão, de fato, concretizadas.
Em um ano, a cobertura de banda larga nos municípios do PNBL foi adiada diversas vezes. A previsão inicial, anunciada no lançamento do programa, de conexão de 100 cidades até o fim de 2010, não se concretizou. A lista desses municípios foi, então, incorporada à meta de 2011, elevando de 1.063 para 1.163 as cidades a terem acesso ao PNBL até dezembro.
O Planalto havia anunciado que as primeiras cidades seriam conectadas à rede da Telebrás até abril, o que de novo não aconteceu. Agora, o governo não estabelece novos prazos e já anunciou que o PNBL terá de ser revisto.
No fim do mês passado, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, admitiu que o corte de recursos para a Telebrás vai atrasar os planos do governo, tendo impacto direto sobre a cobertura de 1.163 municípios até o fim do ano.
Na ocasião, Alvarez ressaltou, porém, que a meta será cumprida, mesmo que com atraso, e que está mantida a previsão de 2014, previamente anunciada para 4.278 municípios. (Karla Mendes, Agência Estado)
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