Carlos Campos
Professor Antônio Sérgio e Rayfran MesquitaO atleta de judô paraolímpico Rayfran Mesquita Pontes, de Parauapebas, disputará no período de 12 a 17 de julho deste ano, na cidade de Palm Springs, nos Estados Unidos, o Mundial IBSA para jovens estudantes cegos.
O Pará se orgulha em ter pela primeira vez um atleta convocado pela Seleção Brasileira de Judô Paraolímpico, Rayfran Mesquita, na categoria ligeiro até 60 quilos.
Rayfran foi convocado no último dia 9 pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e pela Confederação Brasileira do Desporto Visual (CBDV). Antes de embarcar para os Estados Unidos, Mesquita cumprirá um período de treinamento na seleção do Rio de Janeiro com os novos companheiros de equipe.
A grande notoriedade de Rayfran se deu graças ao Projeto Judô Solidário coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (Semel), de Parauapebas, que tem suas atividades desenvolvidas nas dependências de um ginásio poliesportivo coberto da cidade.
Outro grande fator na vida do atleta é que a prefeitura, por meio da Semel, promete dar total suporte nas viagens, arcando com as despesas de passagem, hotel e alimentação. Anderson Moratorio, secretário municipal de Esporte e Lazer, ressalta a grande importância de apoiar o atleta nesse momento histórico para modalidade. “É sempre um grande privilégio e honra a gente poder colaborar com Rayfran Mesquita, não só pelo atleta dedicado que ele é, mas também pela grande vitrine que ele leva o nome da cidade de Parauapebas para fora do país”, ressalta o secretário.
O professor do projeto, Antonio Sérgio, tem muito que comemorar, não só pelo apoio dado pelo governo municipal, mas também por Mesquita ser o único atleta cego do Norte e Nordeste do país a ser convocado para o Mundial IBSA. Antônio Sérgio avalia que, Rayfran ganhando no Judô Paraolímpico, a modalidade paraense ganha também.
O sonho da dupla Rayfran e Sérgio não para por aí: eles almejam uma vaga no Parapan de Guadalajara (México), que ocorrerá em novembro deste ano, cujas seletivas acontecem em agosto deste ano no Grand Prix de Goiânia, ou, quem sabe, chegar a Londres em 2012. (Carlos Campos/Waldyr Silva)
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