Ambulantes no auditório da Câmara Municipal
Camelô Pedro Viana
Vereador Odilon Rocha
Mercado municipal
Praça dos Metais
Numa reunião que durou cerca de 5 horas no auditório da Câmara Municipal de Parauapebas, portanto, das 10 às 15 horas da última quinta-feira (12), vendedores ambulantes e camelôs que atuam no centro da cidade de Parauapebas e na Praça dos Metais, Bairro Cidade Nova, debateram com vereadores do município a situação desses pequenos comerciantes informais, que estão sendo ameaçados pela prefeitura para desocupar o espaço público ocupado atualmente por eles.
De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, há meses a prefeitura vem dialogando com os camelôs para que estes deixem as calçadas e passeios públicos livres para o trânsito de pedestres, uma vez que os vendedores ambulantes vêm ocupando esses espaços em frente de lojas e de agências bancárias, prejudicando o tráfego de pessoas, que por este motivo se arriscam em transitar nas pistas de rolamento de veículos, correndo o risco de serem atropeladas.
A prefeitura justifica que a ocupação de passeios públicos pelos vendedores informais vai de encontro com as normas do Código de Posturas do Município, que determina que esses espaços fiquem livres para acesso das pessoas que transitam pelas ruas da cidade.
Para resolver a situação, a prefeitura determinou que esses pequenos vendedores, que hoje giram em torno de 1.500 ambulantes, sejam remanejados para a área externa do mercado municipal, no Bairro Verde.
E é aí que gira o impasse, porque a categoria alega que o mercado municipal não oferece as mínimas condições para agregar os camelôs, uma vez que não conta com estruturas adequadas, não há movimentação de clientes e também o setor não oferece linha de transporte coletivo, dificultando o acesso para a clientela chegar até o mercado e fazer negócios com os vendedores ambulantes, que agora seriam fixados.
DEBATES
Nos debates durante a audiência pública, os vereadores da base de oposição à administração municipal se colocaram ao lado dos ambulantes, dizendo tratar-se de uma categoria que vem buscando espaço para trabalhar com honestidade na cidade, “mas os camelôs vêm sofrendo toda sorte de perseguição por parte da prefeitura, que insiste em querer empurrar esses trabalhadores para um local sem as mínimas condições de comercialização”, reagiu o vereador José Adelson Silva (PDT).
O camelô Pedro Viana, que comercializa pequenas mercadorias na frente de uma loja de departamento localizada na Rua E, Cidade Nova, ratifica que o mercado municipal não oferece as mínimas condições para funcionamento de um “camelódromo”, principalmente por falta de clientes e de estruturas adequadas, como cobertura para proteção de chuva e sol, por exemplo.
Para Pedro Viana, o ideal seria a construção de um espaço nas proximidades da delegacia de polícia, às margens da estrada de acesso à ferrovia, em frente ao Bairro Novo Horizonte, para abrigar os cerca de 1.500 ambulantes que comercializam nas ruas e praças da cidade, fato já anunciado pela prefeitura.
Ouvido pela reportagem, o vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), líder do governo na Câmara Municipal, confirmou que a prefeitura já abriu licitação pública para a construção da nova feira livre de Parauapebas, cuja obra deve ser iniciada no próximo mês de julho.
Segundo Odilon Rocha, enquanto a obra do novo espaço para abrigar camelôs e vendedores ambulantes seja construída pelo poder público, a única saída para os trabalhadores informais é desocupar as ruas e se instalar na frente do mercado municipal.
Durante a audiência pública, houve muitos protestos e barulho por conta dos ambulantes, que lotaram o auditório do Poder Legislativo, pressionando os vereadores e representantes do governo municipal. Insatisfeitos com o resultado da audiência, os camelôs afirmaram que vão resistir em serem transferidos para o mercado municipal, até que a nova feira seja construída pela prefeitura. (Waldyr Silva/CT)
Camelô Pedro Viana
Vereador Odilon Rocha
Mercado municipal
Praça dos Metais
Numa reunião que durou cerca de 5 horas no auditório da Câmara Municipal de Parauapebas, portanto, das 10 às 15 horas da última quinta-feira (12), vendedores ambulantes e camelôs que atuam no centro da cidade de Parauapebas e na Praça dos Metais, Bairro Cidade Nova, debateram com vereadores do município a situação desses pequenos comerciantes informais, que estão sendo ameaçados pela prefeitura para desocupar o espaço público ocupado atualmente por eles.
De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, há meses a prefeitura vem dialogando com os camelôs para que estes deixem as calçadas e passeios públicos livres para o trânsito de pedestres, uma vez que os vendedores ambulantes vêm ocupando esses espaços em frente de lojas e de agências bancárias, prejudicando o tráfego de pessoas, que por este motivo se arriscam em transitar nas pistas de rolamento de veículos, correndo o risco de serem atropeladas.
A prefeitura justifica que a ocupação de passeios públicos pelos vendedores informais vai de encontro com as normas do Código de Posturas do Município, que determina que esses espaços fiquem livres para acesso das pessoas que transitam pelas ruas da cidade.
Para resolver a situação, a prefeitura determinou que esses pequenos vendedores, que hoje giram em torno de 1.500 ambulantes, sejam remanejados para a área externa do mercado municipal, no Bairro Verde.
E é aí que gira o impasse, porque a categoria alega que o mercado municipal não oferece as mínimas condições para agregar os camelôs, uma vez que não conta com estruturas adequadas, não há movimentação de clientes e também o setor não oferece linha de transporte coletivo, dificultando o acesso para a clientela chegar até o mercado e fazer negócios com os vendedores ambulantes, que agora seriam fixados.
DEBATES
Nos debates durante a audiência pública, os vereadores da base de oposição à administração municipal se colocaram ao lado dos ambulantes, dizendo tratar-se de uma categoria que vem buscando espaço para trabalhar com honestidade na cidade, “mas os camelôs vêm sofrendo toda sorte de perseguição por parte da prefeitura, que insiste em querer empurrar esses trabalhadores para um local sem as mínimas condições de comercialização”, reagiu o vereador José Adelson Silva (PDT).
O camelô Pedro Viana, que comercializa pequenas mercadorias na frente de uma loja de departamento localizada na Rua E, Cidade Nova, ratifica que o mercado municipal não oferece as mínimas condições para funcionamento de um “camelódromo”, principalmente por falta de clientes e de estruturas adequadas, como cobertura para proteção de chuva e sol, por exemplo.
Para Pedro Viana, o ideal seria a construção de um espaço nas proximidades da delegacia de polícia, às margens da estrada de acesso à ferrovia, em frente ao Bairro Novo Horizonte, para abrigar os cerca de 1.500 ambulantes que comercializam nas ruas e praças da cidade, fato já anunciado pela prefeitura.
Ouvido pela reportagem, o vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), líder do governo na Câmara Municipal, confirmou que a prefeitura já abriu licitação pública para a construção da nova feira livre de Parauapebas, cuja obra deve ser iniciada no próximo mês de julho.
Segundo Odilon Rocha, enquanto a obra do novo espaço para abrigar camelôs e vendedores ambulantes seja construída pelo poder público, a única saída para os trabalhadores informais é desocupar as ruas e se instalar na frente do mercado municipal.
Durante a audiência pública, houve muitos protestos e barulho por conta dos ambulantes, que lotaram o auditório do Poder Legislativo, pressionando os vereadores e representantes do governo municipal. Insatisfeitos com o resultado da audiência, os camelôs afirmaram que vão resistir em serem transferidos para o mercado municipal, até que a nova feira seja construída pela prefeitura. (Waldyr Silva/CT)
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