Brasília - As novas regras para a caderneta de poupança, que estabelecem cobrança de Imposto de Renda a partir de 2010 para os depósitos acima R$ 50 mil, são medidas necessárias e protegem o pequeno poupador, avaliaram deputados petistas nesta quinta-feira (14), em Brasília.
A proposta do governo federal é de promover maior tributação sobre a poupança na mesma proporção da queda da Selic. Ou seja, quanto menor os juros, maior a incidência do Imposto de Renda.
As novas regras para a poupança e os fundos de investimento, que terão desconto, vinham sendo estudadas pela equipe econômica desde janeiro, quando o Banco Central deu início a um processo de corte nos juros básicos da economia, a Taxa Selic, hoje a 10,25% ao ano.
Segundo o governo, com juros cada vez mais baixos, os fundos de investimento perderiam clientes, provocando migração em massa para a poupança. O resultado seria um "desequilíbrio" no sistema econômico.
Juros - Com o agravamento da crise, o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros no Brasil, a Selic. Desde janeiro, o corte chega a 3,5 pontos percentuais. A redução afetou o rendimento dos fundos de investimento, muitas vezes baseado na Selic. Nesse cenário, a caderneta de poupança (isenta de imposto de renda) passa a ser mais atraente.
Segundo a equipe econômica, uma possível migração (dos fundos para a poupança) causaria desequilíbrio ao sistema, porque os recursos da poupança são direcionados a créditos específicos, como, por exemplo, o habitacional.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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