Fotos: Francesco Costa
Moradores de vários bairros de Parauapebas continuam penando com a falta de água tratada nas torneiras das residências. Caixas, tanques, baldes, bacias e outros de tipos de vasilhames são vistos diariamente por toda parte da cidade, mas são indispensáveis para quem quer ter água tratada em casas e comércios.
Essa deficiência é confirmada pela moradora Lucilene Jardim Barros, do Bairro Liberdade II, um dos mais prejudicados com a constante falta do precioso líquido. A dona de casa qualifica a busca pelo atendimento de água através de carro-pipa como “humilhante”. “Já passei dias sem um pingo de água em casa, e eles só entregam o produto quando a gente já está à míngua”, reclama Lucilene Jardim, adicionando que naquele bairro é normal faltar água até três semanas, nos pontos mais altos.
Outra moradora do Bairro Liberdade II, Joana de Sousa, disse ter desistido da água fornecida pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) e optou pela água de poço que, mesmo não sendo a mais segura, é a única com a qual ela pode contar.
No Bairro Betânia, a situação não é diferente, pois por ali muitas pessoas cansadas de esperar pela água trazida por caminhão-pipa optaram por poços amazonas e até artesianos...
Ouvido pela reportagem, Wilson José da Silva, gestor do Saaep, garante que muitos investimentos estão sendo feitos para solucionar o problema, e que ainda neste mês de junho será concluída uma estação de tratamento de água na cidade, construída no alto do Bairro Nova Vida.
“Falta pouco, apenas finalizar uma balsa”, anima-se o gestor, mensurando que isto significa a captação de mais 220 litros de água por segundo, quantidade que somada aos 300 litros que já são produzidos totalizará 520 litros por segundo, o que ele dá por suficiente para os mais de 200 mil habitantes de Parauapebas.
Quanto à distribuição de água, Wilson José detalha que será feita apenas uma expansão de rede. Trata-se do Bairro Liberdade II, local que o gestor admite que recebe água precariamente, através de carro-pipa.
“Vamos aumentar a oferta de água, mas ela será jogada no velho sistema de distribuição”, reafirma Wilson José, assegurando que praticamente toda a cidade já conta com a rede de distribuição de água, menos no Liberdade II, que ele diz estar incompleta. Ele cita outro bairro que tem ausência parcial da rede, o Complexo Caetanópolis, que não tem nenhum tipo de atendimento do Saaep.
A solução chegará através da construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) nas proximidades daquele complexo. A obra será feita através de parceria, já firmada, com a Caixa Econômica Federal, e terá um custo de R$ 15 milhões; situação que, segundo Wilson, deixará o perímetro urbano de Parauapebas totalmente atendido pela rede de distribuição de água. (Francesco Costa)
Moradores de vários bairros de Parauapebas continuam penando com a falta de água tratada nas torneiras das residências. Caixas, tanques, baldes, bacias e outros de tipos de vasilhames são vistos diariamente por toda parte da cidade, mas são indispensáveis para quem quer ter água tratada em casas e comércios.
Essa deficiência é confirmada pela moradora Lucilene Jardim Barros, do Bairro Liberdade II, um dos mais prejudicados com a constante falta do precioso líquido. A dona de casa qualifica a busca pelo atendimento de água através de carro-pipa como “humilhante”. “Já passei dias sem um pingo de água em casa, e eles só entregam o produto quando a gente já está à míngua”, reclama Lucilene Jardim, adicionando que naquele bairro é normal faltar água até três semanas, nos pontos mais altos.
Outra moradora do Bairro Liberdade II, Joana de Sousa, disse ter desistido da água fornecida pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) e optou pela água de poço que, mesmo não sendo a mais segura, é a única com a qual ela pode contar.
No Bairro Betânia, a situação não é diferente, pois por ali muitas pessoas cansadas de esperar pela água trazida por caminhão-pipa optaram por poços amazonas e até artesianos...
Ouvido pela reportagem, Wilson José da Silva, gestor do Saaep, garante que muitos investimentos estão sendo feitos para solucionar o problema, e que ainda neste mês de junho será concluída uma estação de tratamento de água na cidade, construída no alto do Bairro Nova Vida.
“Falta pouco, apenas finalizar uma balsa”, anima-se o gestor, mensurando que isto significa a captação de mais 220 litros de água por segundo, quantidade que somada aos 300 litros que já são produzidos totalizará 520 litros por segundo, o que ele dá por suficiente para os mais de 200 mil habitantes de Parauapebas.
Quanto à distribuição de água, Wilson José detalha que será feita apenas uma expansão de rede. Trata-se do Bairro Liberdade II, local que o gestor admite que recebe água precariamente, através de carro-pipa.
“Vamos aumentar a oferta de água, mas ela será jogada no velho sistema de distribuição”, reafirma Wilson José, assegurando que praticamente toda a cidade já conta com a rede de distribuição de água, menos no Liberdade II, que ele diz estar incompleta. Ele cita outro bairro que tem ausência parcial da rede, o Complexo Caetanópolis, que não tem nenhum tipo de atendimento do Saaep.
A solução chegará através da construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) nas proximidades daquele complexo. A obra será feita através de parceria, já firmada, com a Caixa Econômica Federal, e terá um custo de R$ 15 milhões; situação que, segundo Wilson, deixará o perímetro urbano de Parauapebas totalmente atendido pela rede de distribuição de água. (Francesco Costa)
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