Fotos: Ronaldo Modesto e Waldyr Silva
A situação de precariedade em que vivem dezenas de homens (e algumas mulheres) viciados em bebida alcoólica e outros tipos de drogas, nas proximidades de um dos galpões da Feira do Produtor, em Parauapebas, continua preocupando moradores, comerciantes e famílias que residem naquele logradouro, localizado no Bairro Cidade Nova.
Conhecidos popularmente por “pés-inchados”, os alcoólatras que se agrupam nas calçadas do galpão de venda de peixe são acusados de importunar quem passa pelo local e até quem comercializa ou mora na área, com palavras de baixo calão e outros tipos de insulto.
Os viciados vivem abandonados pela sorte na calçada do galpão, onde eles bebem cachaça, consomem outros tipos de droga, produzem alimentos, dormem e fazem necessidades fisiológicas.
A reportagem esteve na manhã da última terça-feira (5) no local onde se agrupam os viciados, conversou com alguns deles, com comerciantes e moradores da área.
Segundo uma comerciante, que pediu para não ser identificada, diariamente há confusão entre os moradores de rua, muitas vezes com agressões físicas e pronúncia de palavrões. “Eles fazem necessidades fisiológicas na frente de todo mundo”, denunciou...
Um balconista de açougue, que também pediu para não ser identificado, declarou que já presenciou muitos assédios dos acusados com mulheres e adolescentes que passam pela rua.
Outra situação de descaso das autoridades apontada pelos vizinhos do local é a permanência por vários dias no meio da rua de contêineres, onde são depositadas vísceras de peixes, fato que deixa no ar um odor insuportável, aliando-se à sujeira oriunda da lavagem de peixe deixada no esgoto a céu aberto, na lateral externa do galpão.
APEP
A prefeitura, por meio da Associação de Pastores Evangélicos de Parauapebas (Apep), há seis anos adquiriu uma área na zona rural, nas proximidades da Vila Palmares II, a 20 quilômetros do centro de Parauapebas, para receber e cuidar das pessoas viciadas em álcool e outros tipos de drogas, mas muitas delas, quando concordam em ir à chácara, escapam do local e voltam a ingerir bebida alcoólica.
Alguns dos homens de rua justificaram à reportagem que o local doado pela prefeitura não oferece atrativos que possam convencer os viciados a permanecerem na chácara, e por isso eles abandonam o local e voltam para a rua.
PRIS
Criado em setembro de 2004, com o objetivo de resgatar e incluir à sociedade pessoas com dependência química, etílica e outros tipos de drogas, o Projeto de Resgate e Inclusão Social (Pris), um braço da Apep, diz já ter atendido mais de mil usuários nos últimos cinco anos.
De acordo com o presidente da Apep, pastor Josiel Pereira de Sá, com o crescimento exacerbado da cidade chegam também pessoas com pouca ou nenhuma qualificação de mão de obra. Por esse motivo, os visitantes não são absorvidos no mercado de trabalho e ao ficarem descartados a maioria termina por se enveredar ao consumo de álcool e de outras drogas, principalmente crack.
Além da orientação civil, social e espiritual que recebem na chácara, os usuários cuidam de hortas, criam pequenos animais e aves; praticam esporte (futebol), jogam bilhar, ouvem música, assistem a programas de televisão e desenvolvem atividades lúdicas entre si.
A entidade tem contado com uma significativa parceria da Prefeitura de Parauapebas, por meio das secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde, que disponibilizam recursos para viabilizar sua operacionalidade.
A situação de precariedade em que vivem dezenas de homens (e algumas mulheres) viciados em bebida alcoólica e outros tipos de drogas, nas proximidades de um dos galpões da Feira do Produtor, em Parauapebas, continua preocupando moradores, comerciantes e famílias que residem naquele logradouro, localizado no Bairro Cidade Nova.
Conhecidos popularmente por “pés-inchados”, os alcoólatras que se agrupam nas calçadas do galpão de venda de peixe são acusados de importunar quem passa pelo local e até quem comercializa ou mora na área, com palavras de baixo calão e outros tipos de insulto.
Os viciados vivem abandonados pela sorte na calçada do galpão, onde eles bebem cachaça, consomem outros tipos de droga, produzem alimentos, dormem e fazem necessidades fisiológicas.
A reportagem esteve na manhã da última terça-feira (5) no local onde se agrupam os viciados, conversou com alguns deles, com comerciantes e moradores da área.
Segundo uma comerciante, que pediu para não ser identificada, diariamente há confusão entre os moradores de rua, muitas vezes com agressões físicas e pronúncia de palavrões. “Eles fazem necessidades fisiológicas na frente de todo mundo”, denunciou...
Um balconista de açougue, que também pediu para não ser identificado, declarou que já presenciou muitos assédios dos acusados com mulheres e adolescentes que passam pela rua.
Outra situação de descaso das autoridades apontada pelos vizinhos do local é a permanência por vários dias no meio da rua de contêineres, onde são depositadas vísceras de peixes, fato que deixa no ar um odor insuportável, aliando-se à sujeira oriunda da lavagem de peixe deixada no esgoto a céu aberto, na lateral externa do galpão.
APEP
A prefeitura, por meio da Associação de Pastores Evangélicos de Parauapebas (Apep), há seis anos adquiriu uma área na zona rural, nas proximidades da Vila Palmares II, a 20 quilômetros do centro de Parauapebas, para receber e cuidar das pessoas viciadas em álcool e outros tipos de drogas, mas muitas delas, quando concordam em ir à chácara, escapam do local e voltam a ingerir bebida alcoólica.
Alguns dos homens de rua justificaram à reportagem que o local doado pela prefeitura não oferece atrativos que possam convencer os viciados a permanecerem na chácara, e por isso eles abandonam o local e voltam para a rua.
PRIS
Criado em setembro de 2004, com o objetivo de resgatar e incluir à sociedade pessoas com dependência química, etílica e outros tipos de drogas, o Projeto de Resgate e Inclusão Social (Pris), um braço da Apep, diz já ter atendido mais de mil usuários nos últimos cinco anos.
De acordo com o presidente da Apep, pastor Josiel Pereira de Sá, com o crescimento exacerbado da cidade chegam também pessoas com pouca ou nenhuma qualificação de mão de obra. Por esse motivo, os visitantes não são absorvidos no mercado de trabalho e ao ficarem descartados a maioria termina por se enveredar ao consumo de álcool e de outras drogas, principalmente crack.
Além da orientação civil, social e espiritual que recebem na chácara, os usuários cuidam de hortas, criam pequenos animais e aves; praticam esporte (futebol), jogam bilhar, ouvem música, assistem a programas de televisão e desenvolvem atividades lúdicas entre si.
A entidade tem contado com uma significativa parceria da Prefeitura de Parauapebas, por meio das secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde, que disponibilizam recursos para viabilizar sua operacionalidade.
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