Fotos: Waldyr Silva
Depois de permanecer cinco horas parcialmente interditada para passagem de veículos, finalmente, após acordo mantido com a Polícia Civil, integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) desobstruíram a BR 155, em frente à sede da Fazenda Cedro, a 46 quilômetros de Marabá.
A interdição parcial da BR teve início por volta das 9h30 da última quinta-feira (21), depois de um confronto armado envolvendo militantes do MST e funcionários da Fazenda Cedro, propriedade vendida pela família Mutran ao empresário Daniel Dantas.
Por conta do conflito, doze pessoas integrantes do MST, entre estas uma criança (menina) de 2 anos de idade, deram entrada no hospital municipal de Eldorado do Carajás com ferimentos leves de bala, que foram André Feitosa Veras (24 anos), Edilson dos Santos Chaves (37), Genésio da Silva (17), José Alcio Ferreira (19), Lindomar Simão da Silva (34), Raimundo da Silva (37), Poncion Gomes Carvalho (55), José Francisco Pereira (63), Rafael Alves Ferreira (27), Josair de Oliveira Marques (23), Francisco Canela da Silva (23) e criança Geiziane Forquim Silva (2 anos de idade).
O confronto levou ao local forças policiais comandadas pelos delegados Alberto Teixeira, superintendente regional de Polícia Civil/ e Victor Costa Leal, titular da Delegacia de Conflitos Agrário (Deca), e o ten-cel. Sebastião Monteiro, comandante do batalhão da PM em Marabá.
Delegado Alberto Teixeira esteve pessoalmente no hospital municipal de Eldorado do Carajás, conversando com o médico de plantão Carlos Lacerda e com cada um dos pacientes atingidos com arma de fogo...
No acordo feito entre polícia e MST, os manifestantes se comprometeram em desobstruir a rodovia, onde se formavam enormes filas de veículos nos dois sentidos da BR, cuja passagem de veiculo era liberada por alguns minutos de meia e meia hora; exigiram a prisão dos guardas armados da fazenda e fincaram pé em permanecer acampados na frente da sede da propriedade, até que comparecessem ao local representantes do Incra e da Ouvidoria Agrária, com os quais precisariam negociar a urgente desapropriação do imóvel rural.
CONFRONTO
De acordo com Ricom Charles, membro do MST, cerca de 900 camponeses da região ligados ao movimento saíram em caminhada do acampamento Elenira Resende, montado a poucos metros da sede da Fazenda Cedro, em direção a Eldorado do Carajás, em protesto contra a aplicação de agrotóxico em lavouras em todo o país e devastação do meio ambiente.
No momento em que os manifestantes passavam em frente à sede da propriedade rural, na BR 155, com faixas, carro de som e queima de fogos de artifícios, os integrantes do movimento foram surpreendidos a tiros disparados por homens da escolta armada que faz a segurança da fazenda.
“Em nenhum momento provocamos os seguranças da fazenda, ou mesmo a ocupar a sede da propriedade, até porque sabemos que eles andam fortemente armados, e ainda porque estávamos desarmados e numa caminhada pacífica”, garante Ricom Charles, lembrando que os colonos estão acampados há três anos numa área da fazenda.
Na sede da fazenda, alguns dos seguranças envolvidos no confronto com os sem-terra não quiseram gravar entrevista com a reportagem, mas adiantaram que os manifestantes se dirigiram para a entrada da fazenda conduzindo arma de fogo, soltando fogos de artifícios e ordenando no carro de som para todos invadirem a fazenda. “Diante desta situação, não tínhamos outra alternativa a não ser defender nossas vidas e também o patrimônio que nos foi confiado”, disse um dos seguranças.
Segundo ainda a guarda armada, depois do tiroteio os integrantes do MST depredaram o portão de entrada da fazenda e parte de uma residência da propriedade rural. A polícia apreendeu pistolas e espingardas que estavam em poder dos guardas, que foram encaminhados para prestar depoimento Marabá.
Depois de permanecer cinco horas parcialmente interditada para passagem de veículos, finalmente, após acordo mantido com a Polícia Civil, integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) desobstruíram a BR 155, em frente à sede da Fazenda Cedro, a 46 quilômetros de Marabá.
A interdição parcial da BR teve início por volta das 9h30 da última quinta-feira (21), depois de um confronto armado envolvendo militantes do MST e funcionários da Fazenda Cedro, propriedade vendida pela família Mutran ao empresário Daniel Dantas.
Por conta do conflito, doze pessoas integrantes do MST, entre estas uma criança (menina) de 2 anos de idade, deram entrada no hospital municipal de Eldorado do Carajás com ferimentos leves de bala, que foram André Feitosa Veras (24 anos), Edilson dos Santos Chaves (37), Genésio da Silva (17), José Alcio Ferreira (19), Lindomar Simão da Silva (34), Raimundo da Silva (37), Poncion Gomes Carvalho (55), José Francisco Pereira (63), Rafael Alves Ferreira (27), Josair de Oliveira Marques (23), Francisco Canela da Silva (23) e criança Geiziane Forquim Silva (2 anos de idade).
O confronto levou ao local forças policiais comandadas pelos delegados Alberto Teixeira, superintendente regional de Polícia Civil/ e Victor Costa Leal, titular da Delegacia de Conflitos Agrário (Deca), e o ten-cel. Sebastião Monteiro, comandante do batalhão da PM em Marabá.
Delegado Alberto Teixeira esteve pessoalmente no hospital municipal de Eldorado do Carajás, conversando com o médico de plantão Carlos Lacerda e com cada um dos pacientes atingidos com arma de fogo...
No acordo feito entre polícia e MST, os manifestantes se comprometeram em desobstruir a rodovia, onde se formavam enormes filas de veículos nos dois sentidos da BR, cuja passagem de veiculo era liberada por alguns minutos de meia e meia hora; exigiram a prisão dos guardas armados da fazenda e fincaram pé em permanecer acampados na frente da sede da propriedade, até que comparecessem ao local representantes do Incra e da Ouvidoria Agrária, com os quais precisariam negociar a urgente desapropriação do imóvel rural.
CONFRONTO
De acordo com Ricom Charles, membro do MST, cerca de 900 camponeses da região ligados ao movimento saíram em caminhada do acampamento Elenira Resende, montado a poucos metros da sede da Fazenda Cedro, em direção a Eldorado do Carajás, em protesto contra a aplicação de agrotóxico em lavouras em todo o país e devastação do meio ambiente.
No momento em que os manifestantes passavam em frente à sede da propriedade rural, na BR 155, com faixas, carro de som e queima de fogos de artifícios, os integrantes do movimento foram surpreendidos a tiros disparados por homens da escolta armada que faz a segurança da fazenda.
“Em nenhum momento provocamos os seguranças da fazenda, ou mesmo a ocupar a sede da propriedade, até porque sabemos que eles andam fortemente armados, e ainda porque estávamos desarmados e numa caminhada pacífica”, garante Ricom Charles, lembrando que os colonos estão acampados há três anos numa área da fazenda.
Na sede da fazenda, alguns dos seguranças envolvidos no confronto com os sem-terra não quiseram gravar entrevista com a reportagem, mas adiantaram que os manifestantes se dirigiram para a entrada da fazenda conduzindo arma de fogo, soltando fogos de artifícios e ordenando no carro de som para todos invadirem a fazenda. “Diante desta situação, não tínhamos outra alternativa a não ser defender nossas vidas e também o patrimônio que nos foi confiado”, disse um dos seguranças.
Segundo ainda a guarda armada, depois do tiroteio os integrantes do MST depredaram o portão de entrada da fazenda e parte de uma residência da propriedade rural. A polícia apreendeu pistolas e espingardas que estavam em poder dos guardas, que foram encaminhados para prestar depoimento Marabá.
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