Fotos: Waldyr Silva
Centenas de trabalhadores do Consórcio Nova Usina, que presta serviço para a empresa Vale nas minas de Carajás, interditaram a portaria de acesso a Carajás, no período das 4 horas da madrugada desta segunda-feira (4) até as 9h40, provocando grandes transtornos no centro de Parauapebas, cujas ruas ficaram literalmente tomadas por ônibus e carros pequenos que transportam operários para a Serra de Carajás.
Segundo avaliação de pessoas entendidas no assunto, cerca de 800 veículos ficaram parados por cerca de cinco horas nas ruas E e F, na rodovia PA 275 e nas transversais, no percurso que vai da Rua 16 à portaria de acesso de Carajás, de aproximadamente três quilômetros de extensão.
REIVINDICAÇÃO
De acordo com Geilson de Oliveira Costa, funcionário do Consórcio Nova Usina, os operários tomaram a decisão radical de não subirem para trabalhar e ainda impedir que trabalhadores de outras empresas, inclusive da Vale, tivessem acesso às minas de Carajás, porque há dias eles vinham tentando negociar com a direção do consócio uma pauta de reivindicação, mas até então não tinham recebido nenhuma contraproposta.
Os trabalhadores exigem melhorias no plano de saúde e na cesta básica, aumento de 44 para 46 horas in itineres (percurso em que os operários ficam em ônibus entre a residência e o local de trabalho, em Carajás), melhores condições de trabalho, reajuste no salário base da categoria, entre outros itens...
Para tentar acabar com o impasse, compareceu por volta das 8h50 à portaria de acesso a Carajás, em Parauapebas, Eubio César, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), reuniu com um grupo de trabalhadores e passou a analisar a pauta.
Depois de muita discussão entre o sindicalista e a comissão de trabalhadores, numa sala a portas fechadas cedida pelo pessoal da Vale, o operário Elisaldo Rodrigues da Cunha Júnior saiu da reunião e foi até um grupo maior de trabalhadores para informar que o diretor do Sintrapav estava levando a proposta para a direção da empresa consorciada, garantindo que pelo menos 80% das reivindicações seriam atendidas, mas era necessário que a portaria fosse liberada para o tráfego de veículos e de trabalhadores. A proposta foi aceita.
O sindicalista Eubio César afirmou à imprensa que assumiu com os trabalhadores do Consórcio Nova Usina, para levar à empresa, a garantia de abano dos três dias parados (quinta, sexta e segunda-feira), aumento de R$ 250 para R$ 300 de cesta básica, inclusão de dois dependentes no plano de saúde, liberação de um sábado a cada três semanas e a possibilidade de um abono em torno de 15% do salário base dos operários.
Não houve avanço na negociação de mais duas horas in itineres, como queriam os manifestantes, ficando nas mesmas 44 horas.
A liberação da portaria ocorreu por volta das 9h40, com a passagem de veículos subindo e descendo a serra, mas o trânsito na cidade só veio mesmo a se normalizar depois das 11 horas, por causa da quantidade de veículos que estavam parados, a maioria formada por ônibus.
Centenas de trabalhadores do Consórcio Nova Usina, que presta serviço para a empresa Vale nas minas de Carajás, interditaram a portaria de acesso a Carajás, no período das 4 horas da madrugada desta segunda-feira (4) até as 9h40, provocando grandes transtornos no centro de Parauapebas, cujas ruas ficaram literalmente tomadas por ônibus e carros pequenos que transportam operários para a Serra de Carajás.
Segundo avaliação de pessoas entendidas no assunto, cerca de 800 veículos ficaram parados por cerca de cinco horas nas ruas E e F, na rodovia PA 275 e nas transversais, no percurso que vai da Rua 16 à portaria de acesso de Carajás, de aproximadamente três quilômetros de extensão.
REIVINDICAÇÃO
De acordo com Geilson de Oliveira Costa, funcionário do Consórcio Nova Usina, os operários tomaram a decisão radical de não subirem para trabalhar e ainda impedir que trabalhadores de outras empresas, inclusive da Vale, tivessem acesso às minas de Carajás, porque há dias eles vinham tentando negociar com a direção do consócio uma pauta de reivindicação, mas até então não tinham recebido nenhuma contraproposta.
Os trabalhadores exigem melhorias no plano de saúde e na cesta básica, aumento de 44 para 46 horas in itineres (percurso em que os operários ficam em ônibus entre a residência e o local de trabalho, em Carajás), melhores condições de trabalho, reajuste no salário base da categoria, entre outros itens...
Para tentar acabar com o impasse, compareceu por volta das 8h50 à portaria de acesso a Carajás, em Parauapebas, Eubio César, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), reuniu com um grupo de trabalhadores e passou a analisar a pauta.
Depois de muita discussão entre o sindicalista e a comissão de trabalhadores, numa sala a portas fechadas cedida pelo pessoal da Vale, o operário Elisaldo Rodrigues da Cunha Júnior saiu da reunião e foi até um grupo maior de trabalhadores para informar que o diretor do Sintrapav estava levando a proposta para a direção da empresa consorciada, garantindo que pelo menos 80% das reivindicações seriam atendidas, mas era necessário que a portaria fosse liberada para o tráfego de veículos e de trabalhadores. A proposta foi aceita.
O sindicalista Eubio César afirmou à imprensa que assumiu com os trabalhadores do Consórcio Nova Usina, para levar à empresa, a garantia de abano dos três dias parados (quinta, sexta e segunda-feira), aumento de R$ 250 para R$ 300 de cesta básica, inclusão de dois dependentes no plano de saúde, liberação de um sábado a cada três semanas e a possibilidade de um abono em torno de 15% do salário base dos operários.
Não houve avanço na negociação de mais duas horas in itineres, como queriam os manifestantes, ficando nas mesmas 44 horas.
A liberação da portaria ocorreu por volta das 9h40, com a passagem de veículos subindo e descendo a serra, mas o trânsito na cidade só veio mesmo a se normalizar depois das 11 horas, por causa da quantidade de veículos que estavam parados, a maioria formada por ônibus.
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