Nenhuma tolerância à violência contra as mulheres!
São muitos os tipos de violência que nós, mulheres, sofremos cotidianamente: econômica, física, sexual, psicológica, moral e institucional.
Todas as mulheres, independente de onde moram, sua cor ou classe social, sofrem este absurdo.
Nós, mulheres de Parauapebas participantes do 20º Encontro da Mulher, queremos denunciar os femicídios, os estupros, as agressões e os xingamentos. Toda sorte de violência que busca impedir a autonomia das mulheres sobre seus corpos e suas vidas deve ser combatida. A exclusão das mulheres dos espaços públicos deve ser superada.
Nesse sentido, queremos manifestar nosso completo repúdio à violência cometida por um policial militar do Grupamento Tático do município de Parauapebas, que no último dia 14 de março ofendeu e agrediu fisicamente uma mulher menor de idade num espaço público, na presença de várias mulheres. Afirmamos que nenhuma violência contra as mulheres contará com nossa tolerância.
Infelizmente, o combate à desigualdade de gênero não conta com o compromisso verdadeiro da maioria dos companheiros. Não podemos compreender a superação desta sociedade machista, homofóbica, racista e desigual sem que as mulheres estejam livres da exploração, do confinamento ao trabalho e ao ambiente doméstico, livres da violência. A violência cometida contra a mulher infelizmente é frequente, mas insuficiente para calar nossa voz.
Acreditamos que o combate ao machismo deve se dar em todas as esferas de nossas vidas, dentro de nossas casas, em nossos trabalhos, nos relacionamentos e em onde estivermos. Só com nossa organização e luta é possível construir outro mundo.
Parauapebas, 15 de março de 2010
Organizadoras do 20º Encontro da Mulher em Parauapebas
segunda-feira, 15 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Era final do show do grupo Os Travessos, uma fila indiana se formou atras do palco para sessão de autógrafos com o grupo musical, e logo criou-se um alvoroço, (normal em se tratando desse tipo de evento) de repente começa uma rápida discussão de uma menor de 17 anos com um PM do grupo tático que desferiu tres tapas no rosto da menor, apesar dela ter dito para ele que era menor ele por sua vez revidou dizendo que não teria nenhum problema em dar-lhe uns tapas” contou a menor.
As outras mulheres que estavam por perto se indignaram com a ação do PM e procuraram a organização evento para protestar e reivindicar providencias por parte do poder público. Em seguida as líderes de equipes se reuniram com a Secretária Joelma Leite e com uma assessora da Casa Civil do Governo do Estado, que estava prestigiando o evento. Durante a reunião uma empresária mostrou a foto que ela teria tirado do PM, o que vai facilitar a sua identificação, uma assistente social que presenciou o ato de violencia afirmou que esse tipo de acontecimento não poderia ficar sem punição. A secretária Joelma leite acompanhou a menor “A”, que reside na Rua Macedonia no Bairro Betania, até a delegacia para registrar um boletim de ocorrencia.
Nesta segunda-feira deve ser divulgada uma nota de repúdio ao ato de violencia sofrida pela menor, assinada por varias testemunhas da cena e por líderes do Encontro da Mulher de Parauapebas. (Tirado do Blog Laércio de Castro)
POR QUE O NOME DO POLICIAL NÃO FOI DIVULGADO? FALTA DE ETICA? ELE VAI SER EXCLUIDO DA CORPORAÇÃO? SE A AGRESSÃO FOSSE COM MINHA FILHA? E SE FOSSE COM A SUA QUE ESTA LENDO? QUEM DEVE TOMAR UMA ATITUDE NESSE CASO? O PREFEITO GESTOR DOS INTERESSES DOS CIDADÕES? OU O CHEFE DA POLICIA QUE GANHAR SEU GORDO SALARIO PAGO PELO POVO, PARA FICAR ACOBERTANDO SEUS AMIGOS DE FARDA.
Postar um comentário