Este poster e outras mais de 20 pessoas passaram momentos de pavor nas mãos de dois bandidos armados e nervosos na tarde deste sábado (12), durante um assalto na rodovia PA-150, cerca de 20 quilômetros saindo de Marabá na direção de Parauapebas.
O microônibus, de placas JPY-2606, de São João do Araguaia (PA), pertencente à Coopasul, saiu de Marabá por volta das 14h20 lotado de passageiros. Ao deixar a rodoviária do Km 6, o motorista apanhou alguns passageiros em frente ao posto de fiscalização do DMTU, nas proximidades do Hiper Posto. No meio destes passageiros, que seguiam em pé, pois não havia mais lugares no veículo, estavam os dois assaltantes.
À altura do km 20, um pouco antes de chegar no posto da Polícia Rodoviária Estadual, os bandidos, de armas nas mãos, anunciaram o assalto, ordenando que o motorista saísse da rodovia e entrasse à direita numa vicinal de uma piçarreira. Chegando lá, a cerca de 300 metros da estrada, os dois assaltantes, sem nenhuma proteção no rosto para dificultar a identificação deles, mandaram os passageiros descer do microônibus com as mãos para cima e cabeça para baixo e se posicionassem perfilados.
Enquanto um deles permanecia com a arma apontada para os passageiros, o outro bandido passava na fila com uma mochila numa das mãos e a arma na outra, e mandava que colocassem ali dinheiro, jóias, tênis e aparelho de celular.
Um passageiro que aparentava ser militar foi bastante humilhado por um dos bandidos, que, de arma engatilhada na nuca do rapaz, insistia em dizer que ele era policial, e que por isso seria o primeiro a ser liquidado.
Depois de alguns minutos do assalto e desaparecimento dos bandidos, o motorista deu prosseguimento à viagem rumo a Parauapebas, quando então os passageiros e motorista fizeram um prévio balanço dos prejuízos. O motorista revelou que os assaltantes levaram dele mais de 700 reais. O rapaz parecido com policial confessou que entregou cerca de 300 reais, enquanto outros informaram que perderam valores abaixo de 200 reais. Uma passageira lamentou ter entregado aos bandidos um aparelho celular no valor de mil e duzentos reais. Este poster foi obrigado a entregar aos assaltantes um aparelho celular comum e apenas 17 reais que tinha no bolso.
No posto da Polícia Rodoviária Estadual, após serem comunicados sobre o assalto, os policiais de plantão lamentaram o ocorrido e disseram que não tinham estrutura para ir atrás dos bandidos. Alguns passageiros, sem dinheiro e calçados para prosseguir viagem, retornaram para Marabá.
7 comentários:
Waldyr, meu caro.
Minha solidariedade à vc.
Entre 2005 e 2007 viajei todos os meses nessas arapucas infectas chamadas de transporte alternativo,que vicejam em todo o país graças à desgraça do estado brasileiro.
Invariavelmente imundas,não raro ouvindo terríveis músicas evangélicas em alto volume,e sempre lotadas.
Fiz vários registros na Arcon de Marabá,e nunca obtive resposta.
Por duas vezes desci no meio do caminho,depois de discutir com os malandros que as conduzem,safardanas também.
Nunca mais viajarei nessas pocilgas.
Boa sorte em suas próximas viagens.
Abs
Sinto-me na obrigação de como amigo na blogosfera dizer-lhe que agradeça a Deus por ter perdido apenas bens materiais e sofrido uma humilhação que demorará muito a sair de sua mente. Passei por situação parecida no ano passado quando fui assaltado na porta de minha residência por isso posso falar da total sensação de impotência que nos acomete nessa hora. É necessário melhorar o aparato das de nossas polícias, tanto civil como militar e é preciso também regulamentar o transporte inter-municipal de vans para que as mesmas trafeguem com lotação adequada, dentro do limite de segurança que a Lei prescreve.
Caros confrades Juvêncio e José Eduardo:
Obrigado pela solidariedade.
Juva, você tem toda razão em qualificar aquele transporte alternativo de passageiros de pocilga, pois não passa disso. O desrespeito com o usuário é flagrante e ninguém dos detentores do sistema toma alguma providência para melhorar o serviço. Só se preocupam com o dinheiro no bolso.
Dudu, até hoje estou agradecendo a Deus por sair daquela situação com vida. Já tinha passado por situação idêntica a caminho de Belém, há 3 anos, quando o ônibus da Açailândia foi assaltado por volta das 22 horas alguns quilômetros de Morada Nova, na rodovia PA-150.
Neste caso de sábado (12), a maioria dos passageiros do microônibus desconfiou que o motorista poderia ter alguma participação com o assalto.
A desconfiança partiu pelo fato de que na rodoviária do Km 6, quando os passageiros estavam sentados em seus respectivos lugares, chegavam mais passageiros querendo viajar, mas o condutor do microônibus dizia que o veículo já estava lotado. Mas ao chegar na saída da cidade enche o corredor do ônibus com outros passageiros, entre estes os assaltantes.
Abraços:
Waldyr Silva
Olá meu amigo e colega Waldir Silva! Quero neste momento me solidarizar com você pelo vexame que passastes com os fascínoras, degetos da humanidade, que não só a te molestaram, como aos demais passageiros.
Lamentavelmente não existe nenhuma perspectiva de nos libertarmos desses refugos humanos do resto do mundo.Graças a Deus que os prejuízos ficaram só em bens materiais e a "sindrome do pânico" que nos perseguirá por longo tempo, como tem sido o meu caso, que de tanto ter me tornado vítima desses marginais implacáveis, que quando vejo tanto ônibus como vans pararem nas estradas para pegarem passageiros,já fico imaginando que no meio dos tais, poderá está bandidos disfarçados.Só existe uma solução para esses bandidos. Caixão e vela prêta.
Um abraço amigo.
Valeu, Valter:
Sou conhecedor da situação que passou numa tentativa de assalto a ônibus em que viajava de Tucuruí para Belém, quase perdendo um dos olhos, com os estilhaços produzidos pelos tiros disparados pelos bandidos.
Abraços:
Waldyr Silva
Waldir, é impressionante a audácia, ousadia e determinação dos bandidos que vivem aterrorizando as pessoas que tansitam pelas rodovias paraenses, sem contar com a irresponsabilidade de alguns motoristas vans, que superlotam esses veículos parando em locais ermos e da Setrans-PA que deixa as rodovias sem condições de tráfego... A polícia também deveria está preparada para coibir ações inescrupulosas como essas...
No mesmo dia de sábado também fui a marabá e chegando a Curionópolis passei por uma barreira policial e seguer fui parado.
Governadora abra os seus olhos para a população mais sofrida, pois tenho certeza que a senhora não anda de van e se andasse estaria com dezenas de militares garantindo a sua segurança...
Teste
João
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