sábado, 18 de novembro de 2006

PT indica Mário Cardoso para a vaga no TCM

O PT indicou nesta sexta-feira (17) o nome do deputado estadual Mário Cardoso para o preenchimento da vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), destinada à Assembléia Legislativa. Chegou a ser confirmado, para ocupar a vaga, Raimundo Marques, membro da executiva do PT e ex-dirigente do Incra de Marabá.
No início da semana, a expectativa do partido era apoiar o também deputado Luiz Cunha, indicado pelo PDT para disputar a vaga no TCM. A estratégia petista consistia em garantir os votos do PDT para a próxima disputa não menos acirrada que a corrida aos tribunais: a eleição da mesa diretora da Casa, no dia 1º de fevereiro.
Cardoso foi o candidato do PT derrotado na última eleição para o Senado e estava cotado para assumir a Secretaria Especial de Promoção Social, que coordena as áreas de educação, cultura, esporte e lazer do Estado.
Além de Mário Cardoso, agora concorrem à vaga para o TCM Luiz Cunha (PDT), Zeca Araújo (PSDB), José Soares (PMDB) e Ricardo Dias (Psol).
Para o TCE, o bloco de oposição, integrado pelo PT, PC do B, PSOL e PMDB, apresentou o nome de Erlindo Braga, auditor aposentado do próprio tribunal.
O prazo para a indicação partidária dos representantes do Legislativo Estadual para os tribunais encerrou na tarde desta sexta-feira. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fez plantão para receber os documentos com os nomes dos candidatos.
A partir de agora, a CCJ terá 15 dias para aprovar os nomes dos indicados para, depois, seguir para a votação secreta em plenário. O mais provável é que, mediante acordo partidário, dentro de uma semana ocorra a votação.
A pressa para essa decisão é resultado do período curto disponível para as atividades parlamentares deste semestre. Até agora não foi votado o Orçamento do Estado para o exercício financeiro de 2007, que prevê uma receita líquida de R$ 7, 4 bilhões. O prazo para a apresentação de emendas encerra na próxima terça-feira (21), depois de prorrogado duas vezes. A campanha eleitoral adiou a apreciação e votação desse e de outros projetos em tramitação.
Os deputados só podem entrar em recesso depois de votar a lei orçamentária. Esse período começa no dia 20 de dezembro.

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