Depois de uma forte pressão dos aliados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu mudar um critério fundamental na reforma ministerial.
Diferentemente do primeiro mandato, em que o PT controlou praticamente todos os ministérios, ainda que ocupando cargos menos importantes, Lula já sinalizou que vai entregar aos partidos da base governista ministérios com a porteira fechada - o que, no jargão da política, significa que o aliado terá o direito de indicar os ministros e os principais titulares dos cargos.
Para viabilizar o novo estilo de gestão do governo, Lula pediu que fosse feito um mapeamento da participação dos partidos aliados no governo. Os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) receberam a tarefa de fazer a lista das nomeações políticas, e dos padrinhos dos detentores de cargos federais nos estados, no segundo escalão e nas estatais.
Os partidos aliados começaram a cobrar esse novo critério de distribuição de cargos, que é chamado também de verticalização, antes mesmo do fim do segundo turno da eleição presidencial. O PMDB foi o primeiro a reivindicar a verticalização. (Fonte: AG)
domingo, 26 de novembro de 2006
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