terça-feira, 20 de março de 2012

Polícia Comunitária começa a prestar serviço à comunidade

Fotos: Waldyr Silva
Pracinha da Rua G

Dantas conversa com uma família beneficiada

Silvino Mendes

Maria Oldene
Supervisionada pela Polícia Militar, a Polícia Comunitária foi instalada há poucos meses em Parauapebas e já começa a render frutos positivos para a comunidade local, ajudando a proporcionar segurança e bem-estar à população do município.

De acordo com o ten-cel. Roberto Coracy, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Parauapebas, a Polícia Comunitária foi instalada na cidade há três meses, depois que os seis primeiros integrantes da instituição passaram por curso de um mês no quartel do BPM.

O comandante explica que a entidade é um programa do Governo do Estado que vem funcionando em vários municípios paraenses, colaborando com a polícia na busca de solução de paz para a população, prevenindo e combatendo a criminalidade.

A Polícia Comunitária é formada por representantes de associações de bairros, que se reúnem periodicamente com o comando da PM para repassar demandas da sociedade local e traçar diretrizes que busquem resolver os eventuais problemas apresentados por seus membros...

SERVIÇOS PRESTADOS
Desde quando foi formada, a Polícia Comunitária já prestou alguns serviços à comunidade de Parauapebas, entre estes a indicação para a construção de uma pracinha num terreno baldio localizado no final da Rua G com a Rua 19, no Bairro União; colocação de crianças em escola pública, abertura de vias que eram de difícil acesso em bairros onde os moradores tinham dificuldade de locomoção, entre outros.

José Dantas de Medeiros, um dos integrantes da Polícia Comunitária, explica que os benefícios acima citados vêm sendo proporcionados à sociedade com parceria celebrada entre os órgãos de segurança pública, prefeitura e a iniciativa privada.

Dantas Medeiros acrescenta que, em pouco tempo de sua instalação na cidade, a instituição já vem sendo procurada por várias famílias da cidade que precisam resolver alguma situação de risco nos bairros em que residem.

O morador Silvino Elival Mendes, que reside na Rua G, ao lado da pracinha recém-construída, conta que antes de a pracinha ser construída o local era abandonado pelo poder público e servia para esconderijo de bandidos para usar drogas e depósito de lixo.

A dona de casa Rosa do Carmo da Silva, residente na Rua 19 nº 81, Bairro União, disse para a reportagem que a Polícia Comunitária intercedeu para que um filho dela, de 16 anos de idade, fosse matriculado numa escola da rede púbica.

Quem também faz referências elogiosas à Polícia Comunitária é a dona de casa Maria de Nazaré, que mora no Bairro Montes Altos, um local de difícil acesso para ela sair de casa com uma filhinha portadora de síndrome de down. Ela conta que a instituição interferiu para a abertura de ruas no novo bairro para melhorar o acesso para a casa dela.

Maria Oldene Dias dos Anjos, diretora da Associação dos Moradores do Loteamento Montes Altos, que na tarde do último sábado (17) estava acompanhando os serviços de abertura de ruas no logradouro, enfatiza que as obras são de fundamental importância para os moradores do bairro, que agora vão poder transitar sem dificuldade pelas ruas. Ela conta que os serviços que estão sendo feitos são de iniciativa da Polícia Comunitária.

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