Fotos: Waldyr Silva
Dezenas de famílias vítimas de enchente que se encontram há mais de um ano alojadas num barracão cedido pela administração municipal, acompanhadas de crianças, ocuparam na manhã desta quarta-feira (14) as instalações do Centro Administrativo de Parauapebas, onde funcionam o gabinete do prefeito, várias secretarias municipais e posto bancário.
Munidos de vários cartazes e faixas com palavras de ordem, os manifestantes ocuparam o hall de entrada do prédio da prefeitura, onde fica a recepção, dizendo que já estavam cansados de tantas promessas feitas pelo governo municipal, e exigindo falar pessoalmente com o prefeito Darci José Lermen (PT), sob pena de só saírem dali quando fossem recebidos.
As cerca de 100 famílias que se encontram alojadas no abrigo da Usimig, às margens da estrada de acesso à ferrovia, a cinco quilômetros do centro da cidade, são oriundas de residências que todo ano são atingidas pela água da enchente do rio Parauapebas e do igarapé Ilha do Coco...
Por se localizarem em áreas consideradas de risco para moradia, a prefeitura não permitiu mais que as famílias retornassem para suas casas, prometendo doar a cada uma delas lotes urbanos em lugar seguro e ajuda para os flagelados começarem a construir suas próprias casas.
Os manifestantes alegam que já se passou um ano em que eles se encontram alojados no galpão alugado pela prefeitura, mas os lotes para construção das casas nunca foram entregues.
De acordo com Edinei dos Santos Lopes, um dos líderes da manifestação no prédio da prefeitura, o governo municipal não oferece mais às famílias abrigadas cestas básicas e assistência social e médica. Ele assegura que os únicos benefícios recebidos da prefeitura são o fornecimento de água em carro-pipa e o transporte escolar para as crianças.
Nota da PMP
Com relação às denúncias referentes à situação dos desabrigados, a Prefeitura Municipal de Parauapebas esclarece:
Foi realizada na quarta-feira, 14, uma reunião no gabinete do prefeito Darci Lermen, na qual ficou acordado que na quinta-feira, 15, uma equipe composta pelo prefeito, juntamente com o secretário municipal de Urbanismo (Semurb), Roque Dutra; e o secretário municipal Interino de Obras (Semob)m José Orlando Menezes Andrade, fará uma visita ao local em que os antigos moradores do Bairro Riacho Doce estão abrigados. O objetivo é verificar e encaminhar as urgências de reformas do espaço.
Além desta visita, também ficou acertado em reunião realizada entre representantes dos moradores, prefeito e secretários, que no dia 28/03 será realizado o sorteio dos lotes urbanizados. A prefeitura vai entregar dois mil lotes urbanizados, com água e energia. Um investimento de mais de 50 milhões de reais.
Além dos desabrigados do Bairro Riacho Doce, serão atendidas com os lotes urbanizados outras famílias já cadastradas pela Secretara Municipal de Habitação (Sehab). Serão beneficiados os moradores de locais irregulares ou em situação de risco, como é o caso das famílias que moram na Chácara das Nuvens, nas proximidades do Projeto Pipa e da Saaep.
Para acompanhar todo o processo de entrega dos lotes urbanizados, será montada uma comissão organizadora, com a participação de dois integrantes de cada grupo de moradores que será atendido.
Cada morador que receber o seu lote deverá contribuir com 1% do valor do imóvel, ou seja, R$ 250,00. A previsão é que as construções sejam iniciadas a partir da assinatura do contrato. Além disso, a Sehab disponibilizará vários modelos de plantas de casas para facilitar o alvará de construção junto à Semurb.
Dezenas de famílias vítimas de enchente que se encontram há mais de um ano alojadas num barracão cedido pela administração municipal, acompanhadas de crianças, ocuparam na manhã desta quarta-feira (14) as instalações do Centro Administrativo de Parauapebas, onde funcionam o gabinete do prefeito, várias secretarias municipais e posto bancário.
Munidos de vários cartazes e faixas com palavras de ordem, os manifestantes ocuparam o hall de entrada do prédio da prefeitura, onde fica a recepção, dizendo que já estavam cansados de tantas promessas feitas pelo governo municipal, e exigindo falar pessoalmente com o prefeito Darci José Lermen (PT), sob pena de só saírem dali quando fossem recebidos.
As cerca de 100 famílias que se encontram alojadas no abrigo da Usimig, às margens da estrada de acesso à ferrovia, a cinco quilômetros do centro da cidade, são oriundas de residências que todo ano são atingidas pela água da enchente do rio Parauapebas e do igarapé Ilha do Coco...
Por se localizarem em áreas consideradas de risco para moradia, a prefeitura não permitiu mais que as famílias retornassem para suas casas, prometendo doar a cada uma delas lotes urbanos em lugar seguro e ajuda para os flagelados começarem a construir suas próprias casas.
Os manifestantes alegam que já se passou um ano em que eles se encontram alojados no galpão alugado pela prefeitura, mas os lotes para construção das casas nunca foram entregues.
De acordo com Edinei dos Santos Lopes, um dos líderes da manifestação no prédio da prefeitura, o governo municipal não oferece mais às famílias abrigadas cestas básicas e assistência social e médica. Ele assegura que os únicos benefícios recebidos da prefeitura são o fornecimento de água em carro-pipa e o transporte escolar para as crianças.
Nota da PMP
Com relação às denúncias referentes à situação dos desabrigados, a Prefeitura Municipal de Parauapebas esclarece:
Foi realizada na quarta-feira, 14, uma reunião no gabinete do prefeito Darci Lermen, na qual ficou acordado que na quinta-feira, 15, uma equipe composta pelo prefeito, juntamente com o secretário municipal de Urbanismo (Semurb), Roque Dutra; e o secretário municipal Interino de Obras (Semob)m José Orlando Menezes Andrade, fará uma visita ao local em que os antigos moradores do Bairro Riacho Doce estão abrigados. O objetivo é verificar e encaminhar as urgências de reformas do espaço.
Além desta visita, também ficou acertado em reunião realizada entre representantes dos moradores, prefeito e secretários, que no dia 28/03 será realizado o sorteio dos lotes urbanizados. A prefeitura vai entregar dois mil lotes urbanizados, com água e energia. Um investimento de mais de 50 milhões de reais.
Além dos desabrigados do Bairro Riacho Doce, serão atendidas com os lotes urbanizados outras famílias já cadastradas pela Secretara Municipal de Habitação (Sehab). Serão beneficiados os moradores de locais irregulares ou em situação de risco, como é o caso das famílias que moram na Chácara das Nuvens, nas proximidades do Projeto Pipa e da Saaep.
Para acompanhar todo o processo de entrega dos lotes urbanizados, será montada uma comissão organizadora, com a participação de dois integrantes de cada grupo de moradores que será atendido.
Cada morador que receber o seu lote deverá contribuir com 1% do valor do imóvel, ou seja, R$ 250,00. A previsão é que as construções sejam iniciadas a partir da assinatura do contrato. Além disso, a Sehab disponibilizará vários modelos de plantas de casas para facilitar o alvará de construção junto à Semurb.
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