Após décadas sendo desafiados pela complexidade do vírus HIV, os cientistas estão avançando em várias frentes rumo à cura da aids, segundo participantes de uma conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, nos EUA.
Táticas promissoras incluem a "limpeza" do HIV escondido nas células e a retirada de todas as células imunológicas do paciente, tornando-as resistentes ao vírus antes de serem devolvidas ao organismo.
De acordo com os pesquisadores, um importante empecilho é o fato de o HIV poder ficar latente em reservatórios que nem as drogas mais poderosas são capazes de atacar. “Precisamos fazer o vírus sair do estado latente, e então confiar no sistema imunológico ou em algum outro tratamento para matar o vírus", disse Kevin De Cock, diretor do Centro para a Saúde Global, ligado ao Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA.
Surgido há pouco mais de 30 anos, o HIV infecta atualmente mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo. Graças a medidas preventivas, à detecção precoce e ao desenvolvimento de drogas antirretrovirais, o diagnóstico da doença não é mais uma sentença de morte, embora ainda não haja cura.
No entanto, o custo, os efeitos colaterais e a resistência viral às drogas fazem dos antiretrovirais uma solução aquém da ideal.
No ano passado, a Sociedade Internacional da Aids incluiu formalmente a cura da doença entre suas metas - que anteriormente se limitavam a prevenção, tratamento e cuidados.
Testes preliminares de possíveis vacinas preventivas ou terapêuticas contra o HIV tiveram resultados frustrantes. O HIV é um "pró-vírus", integrado ao DNA da célula hospedeira, onde ele pode permanecer latente e posteriormente se reativar.
"Tem se provado um desafio incrivelmente formidável desenvolver uma vacina. Nos últimos anos, o pêndulo tem oscilado de volta", declarou John Coffin, professor de biologia molecular da Universidade Tufts, em Boston.
Avanços na engenharia molecular permitem que os pesquisadores conheçam melhor o mecanismo do HIV. "As vacinas funcionam reconhecendo a superfície do vírus e eliminando-o", explicou Dennis Burton, professor de imunologia e ciência microbiana do Instituto Scripps de Pesquisas, de La Jolla, Califórnia. "O HIV é um vírus altamente evoluído, que desenvolveu uma superfície que incorpora características que evitam as reações dos anticorpos".
O laboratório Merck apresentou dados revelando pela primeira vez que seu medicamento Zolinza (vorinostat), contra o câncer, pode atrapalhar o desenvolvimento do HIV latente. (Agência de Notícias da Aids, com informações do Estadão)
Táticas promissoras incluem a "limpeza" do HIV escondido nas células e a retirada de todas as células imunológicas do paciente, tornando-as resistentes ao vírus antes de serem devolvidas ao organismo.
De acordo com os pesquisadores, um importante empecilho é o fato de o HIV poder ficar latente em reservatórios que nem as drogas mais poderosas são capazes de atacar. “Precisamos fazer o vírus sair do estado latente, e então confiar no sistema imunológico ou em algum outro tratamento para matar o vírus", disse Kevin De Cock, diretor do Centro para a Saúde Global, ligado ao Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA.
Surgido há pouco mais de 30 anos, o HIV infecta atualmente mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo. Graças a medidas preventivas, à detecção precoce e ao desenvolvimento de drogas antirretrovirais, o diagnóstico da doença não é mais uma sentença de morte, embora ainda não haja cura.
No entanto, o custo, os efeitos colaterais e a resistência viral às drogas fazem dos antiretrovirais uma solução aquém da ideal.
No ano passado, a Sociedade Internacional da Aids incluiu formalmente a cura da doença entre suas metas - que anteriormente se limitavam a prevenção, tratamento e cuidados.
Testes preliminares de possíveis vacinas preventivas ou terapêuticas contra o HIV tiveram resultados frustrantes. O HIV é um "pró-vírus", integrado ao DNA da célula hospedeira, onde ele pode permanecer latente e posteriormente se reativar.
"Tem se provado um desafio incrivelmente formidável desenvolver uma vacina. Nos últimos anos, o pêndulo tem oscilado de volta", declarou John Coffin, professor de biologia molecular da Universidade Tufts, em Boston.
Avanços na engenharia molecular permitem que os pesquisadores conheçam melhor o mecanismo do HIV. "As vacinas funcionam reconhecendo a superfície do vírus e eliminando-o", explicou Dennis Burton, professor de imunologia e ciência microbiana do Instituto Scripps de Pesquisas, de La Jolla, Califórnia. "O HIV é um vírus altamente evoluído, que desenvolveu uma superfície que incorpora características que evitam as reações dos anticorpos".
O laboratório Merck apresentou dados revelando pela primeira vez que seu medicamento Zolinza (vorinostat), contra o câncer, pode atrapalhar o desenvolvimento do HIV latente. (Agência de Notícias da Aids, com informações do Estadão)
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