terça-feira, 27 de março de 2012

Ação ‘Xô dengue’ mobiliza comunidade do Complexo Altamira

Fotos: Bariloche Silva e Waldyr Silva




Denominada “Xô dengue”, a ação desenvolvida pela direção da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) durante todo o último sábado (24), com apoio de vários organismos governamentais, conseguiu mobilizar grande parte da comunidade do complexo de bairros Altamira, em sua maioria estudantes de três escolas, que saíram às ruas catando garrafas pets vazias e orientando as famílias quanto aos cuidados que devem ter para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Com barracas e palcos instalados na praça do Bairro Casas Populares I, os organizadores do evento apresentaram shows musicais dos mais variados estilos, atividades desportivas, brincadeiras com crianças, distribuição de água, refrigerante e sanduiche, além da arrecadação de aproximadamente 8 mil unidades de garrafas pets.

À noite, mesmo com chuva, houve sorteio de vários prêmios às equipes de voluntários e de agentes de endemias que mais arrecadaram garrafas de plástico vazias que se encontravam jogadas no meio da rua e em quintais das residências visitadas. As garrafas pets serão doadas para o projeto de iluminação natalina da cidade.

A campanha teve como objetivo mobilizar todos os meios de comunicação de Parauapebas, secretarias municipais da prefeitura e parceiros envolvidos para conscientizar a comunidade quanto à necessidade de se tomar atitudes cotidianas para combater a dengue.

Na avaliação do presidente da Aicop, radialista Laércio de Castro, o evento atendeu às expectativas dos organizadores, que conseguiram conscientizar boa parte da comunidade do Complexo Altamira sobre os cuidados que as famílias devem ter para manter os quintais limpos e não deixar espaço para morada de mosquito.

Por seu turno, o vice-presidente da Aicop, Bariloche Silva, destacou que exemplos como este da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas deveriam ser seguidos por outras entidades não-governamentais e também pela iniciativa privada, “pois a dengue não escolhe classe social para se manifestar”.

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