O ministro Paulo Bernardo defendeu a atual política de valorização do piso salarial — a reposição da inflação mais o PIB de dois anos antes — e disse acreditar que até meados de dezembro esse valor estará resolvido. Mas descartou os R$ 600 defendidos pelo presidenciável derrotado José Serra (PSDB).
"Não concordo com isso (R$ 600). Teve um debate político na eleição, e a proposta foi derrotada na eleição. As pessoas não sentiram firmeza, porque a proposta do candidato não era atrelada a critérios. E considero uma visão casuística (mudar a regra de correção). Por que R$ 600? Só porque ele falou? Mas ele nem ganhou a eleição", declarou o ministro.
"O mínimo ficará maior do que R$ 540", afirmou, terça à noite, o representante do governo na Comissão de Orçamento, deputado federal Gilmar Machado (PT-MG).
"Estamos iniciando as negociações, mas o que não vai ficar é R$ 540 ou R$ 550", avisou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Emendas
Também foi aprovado ontem à noite pela Comissão de Orçamento o aumento do valor das emendas individuais dos parlamentares ao Orçamento de 2011. Pela emenda aprovada, o valor das emendas para cada um dos 594 parlamentares passe de R$ 12,5 milhões para R$ 13 milhões. Com isso, o gasto com as emendas salta para R$ 7,72 bilhões, contra os R$ 7,42 bilhões previstos anteriormente. (O Globo)
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
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