segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Nota de protesto

Raimundo Cabeludo, presidente do Diretório Municipal do Partido Verde (PV), vem, de público, protestar contra a truculência com que se apresentou a Polícia Militar do Pará, na tarde de sexta-feira passada em Parauapebas, quando interveio numa passeata do candidato a vereador e cidadão de bem Demerval Moreno, chegando ao cúmulo de algemar o nosso partidário, com o único intuito de exibir força e poder.


A PM do Pará, mal-afamada mundialmente pelo episódio que protagonizou na “Curva do S”, em Eldorado do Carajás, no dia 17 de abril de 1996, demonstra não ter tirado daquela desproporcional e sangrenta operação a lição de que ela existe, às custas do contribuinte, para proteger, e não para intimidar o cidadão.


No caso de sexta-feira última, a Polícia Militar do Pará se armou contra mais de 300 pessoas, que democrática e pacificamente propagavam idéias e propostas em favor do desenvolvimento da comunidade. Ninguém ali oferecia risco a ninguém e, de repente, todo mundo se viu sob o poder de fogo de uma tropa que, mais uma vez, se excedeu.


Parauapebas, 27 de setembro de 2008


Raimundo Cabeludo Nonato Vieira
Presidente do PV em Parauapebas

2 comentários:

Eldan de Lima Nato disse...

Waldir, boa tarde!
O que aconteceu exatamente? Poderia nos dar detalhes?
Obrigado.
(http://corposocialpebas.blogspot.com)

Anônimo disse...

Meu grande amigo e colega Waldir Silva, ícone da imprensa regional.

Nos solidarisamos com a nota de protesto do nosso amigo Raimundo Cabeludo, repudiando episódio desagradável envolvendo alguns policiais (e não a Polícia Militar do Estado do Pará) e o colega em apreço, porém, só não posso concordar com a comparação feita pelo Presidente do Partido Verde, que além de ser nosso amigo, respeito-o muito como profissional, da atitude desastrada por parte de alguns membros do 23º BPM de Parauapebas contra o nosso colega de imprensa com o "confronto armado" na curva do "S" em Eldorado dos Carajás, entre policiais e membros do movimento dos sem terra-MST, que resultou na morte de 19 componentes daquele grupo que aterrorizava aos que por alí passavam, virando carros pequenos quando seus motoristas insistiam em descumprirem as "suas ordens", saquevam (roubavam) caminhões de mercadorias humilhando pais de famílias trabalhadores que estavam sob a direção dos mesmos,além dos tais saqueadores distribuir as mercadorias entre o grupo, se davam o luxo de vender o restante aos comerciantes local.Ou seja, um verdadeiro desrespeito ao direito de ir e vir dos cidadãos que pagam seus impostos todo dia e que não tem tempo de passar o tempo àtoa sem fazer nada com pretesto de que representam um "movimento" social em busca de "seus direitos" que a sociedade brasileira não suporta mais suas atitudes e abuso contra o pátrio poder.A grande imprensa nunca se preocupou em divulgar e explorar exaustivamente esse outro lado dos bastidores desse famigerado movimento que já teve a audácia e ousadia de tentar calar a "boca" da imprensa, ingressando na justiça com uma ação contra todos nós para que não divulguemos seus atos tresloucado que assustam a todos cidadãos de bem. Tenho certeza absoluta que todos àqueles que criticam e condenam os policiais (que também são trabalhadores e tem famílias para cuidarem)que tiveram que abrir fogo contra seus agressores que armados de paus, foice, inxada,facão e até mesmo arma de fogo para defenderem suas vidas da fúria dos mesmos, se estivesse lá naquele momento, faria o mesmo, ou até pior,inclusive eu,com certeza teria feito muito pior.Vou repetir aqui o que já escrevi em edições de jornais,se houve culpado naquele confronto armado e não chacina como a grande imprensa prá fazer sensacionalismo define,com certeza não foram os 150 militares que foram a julgamento e absolvidos todos, e sim o Estado, se alegam despreparo dos militares que foram cumprir ordem do seu superior que era o governador da época, não devemos atribuir aos mesmos essa culpa e sim ao Estado que tem a obrigação de prepará-los, quem deve ser julgado não são esses "guardiães da sociedade" e sim o governo do Estado,até porque, mesmo com a alegada falta de preparo dos mesmos, são eles que são chamados para resolver situações em que nossas vidas corre perigo,independente de grau de instrução e status social,somos atendidos e dependendo dos resultados ficamos gratos por nos sentirmos protegidos e por aqueles que são pagos com nossos impostos para nos proteger contra os indivíduos que não estão aptos para conviverem em harmonia e respeito ao seu semelhante.
Meu grande abraço.
Valter Desiderio Barreto-Diretor Presidente do jornal Boca no Trombone do Estado do Pará.