quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nota de esclarecimento da Vale

A Vale vem a público, novamente, expressar sua indignação com mais uma ameaça de invasão da Estrada de Ferro Carajás. Desta vez, membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegaram a marcar a data do início da nova ocupação: 15 de março. O MST afirma contar com o estranho apoio de alguns garimpeiros que se auto-denominam integrantes do Movimento dos Trabalhadores e Garimpeiros na Mineração (MTM) – dois movimentos com os quais a Vale não mantém qualquer relacionamento.
No último dia 22, a Vale solicitou à Justiça um interdito proibitório, para garantir a segurança da área, e informou aos órgãos públicos federais e do Estado do Pará a gravidade da ameaça de interromper o transporte de minério e de passageiros na EFC.
A Vale reafirma seu repúdio à repetição deste tipo de prática criminosa, já ocorrida em novembro de 2007. É importante destacar que, na ocasião, foram prejudicadas cerca de 1.300 pessoas de 23 municípios do Pará e Maranhão que, diariamente, utilizam o trem de passageiros, e interrompido o abastecimento de combustível para as cidades do Sudeste do Pará.
A Vale chama a atenção para o fato de a ameaça ter como base reivindicações que, como na situação anterior, não guardam qualquer relação com a empresa. Cabe aos governos estadual e federal a condução do processo de negociação com esses manifestantes sobre temas sociais e econômicos.
A Vale antecipa sua decisão de não ceder a qualquer tipo de ameaça. E espera que os poderes estadual e federal tomem as medidas cabíveis para garantir a ordem e o Estado de Direito.
Belém, 27/02/08

2 comentários:

Anônimo disse...

As revindicações apresentadas na pauta do MST tem relação sim com a mineradora. Um dos pontos propõe uma participação maior dos municípios mineradores no recurso que é destinado pela empresa. E isso não seria ruim. Basta ver quanto a Vale deve a Parauapebas. O Movimento também sugere a discussão de uma nova política mineral para a região, assunto que deveria ser de interesse da própria comunidade. A ocupação pode até ser um ato extremo, mas as reivindicações não são imorais como a Vale alardeia na imprensa para tentar desviar o foco de suas ações que são ínfimas diante do que lucra com a região.

Anônimo disse...

A NOTA NÃO ESCLARECE NADA . APENAS MOSTRA O PENSAMENTO DA VALE EM NÃO QUERER CEDER AO QUE REPRESENTA APELO DA COMUNIDADE MESMO TENDO COMO PORTA VOZ O MST.