Waldyr Silva
Destacando a frase de Paulo Freire, de que “a educação sozinha não muda a sociedade, e sem ela tão pouco a sociedade muda”, Terezinha Guimarães justificou à reportagem que, olhando para estas vertentes e por entender que a vida pede abraços, sorrisos, um aperto de mão que seja, ela decidiu tecer uma comunicação através da escrita, utilizando a ficção, para tratar de fatos da realidade e falar da importância dos valores éticos, morais e da necessidade de contribuir por um mundo melhor.
Indagada sobre o conteúdo do romance “Dra. Jane, redescobrindo o amor” (134 páginas), a autora explica que a obra fala do processo de educação dos filhos, excesso de liberdade, envolvimento com drogas, competição, traição, violência física e psicológica, e um grande amor..., “um relacionamento conturbado entre marido e mulher, com um enorme desejo de superação de Dra, Jane para salvar a família”.
Com relação à obra infantil “O casamento na floresta” (20 páginas), Terezinha Guimarães adianta que o livreto promove um diálogo sobre o desmatamento da floresta e a união dos animais na luta pela sobrevivência, “uma parábola que retrata a realidade que infelizmente sofremos com os danos causados na natureza”.
Formada em Pedagogia, especialista em Saúde e Ciência Socioambiental e Saúde Pública, e atualmente fazendo especialização em Psicanálise, a escritora Terezinha Guimarães não se define como intelectual e nem tampouco uma desconhecedora do quanto o estudo pode elevar as pessoas.
“Precisamos aproveitar as oportunidades e fazer com que os ventos e as ondas estejam sempre em nosso favor, pois o ‘pior naufrágio é aquele que não saiu do porto’. Mas, como disse Sócrates, ‘eu não posso ensinar nada a ninguém, mas eu posso fazê-lo pensar’..., porque estou convencida que só perdemos a liberdade quando os erros e a culpa tomem o lugar da solidariedade e do amor”, defende Terezinha Guimarães.
PROGRAMAÇÃO
Dentro da programação cultural deste final de semana em Parauapebas, às 16 horas de amanhã (sexta-feira), na Câmara Municipal, membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense estarão fazendo uma homenagem póstuma ao escritor e cronista Pedro Cláudio Reis, o popular "PC", que faleceu no dia 14 de junho de 2011, vítima de consequência de AVC.
No dia seguinte, sábado (10), a partir das 16 horas, escritores da cidade e da região fazem mostra cultural de suas obras no UniqueShopping Parauapebas, uma iniciativa, também, da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense.
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