sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cheia do rio Parauapebas começa desabrigar moradores

Fotos: Waldyr Silva




Como é de se esperar em todos os anos nesta época, o aumento do volume de água do rio Parauapebas, proveniente das constantes chuvas que caem na região, já começa a atingir as famílias que moram em áreas mais baixas da cidade de Parauapebas.

De acordo com levantamento feito pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, até esta sexta-feira (3) o órgão já tinha feito a remoção de 22 famílias, uma delas abrigada nas instalações do Sindicato Metabase, na Rua Marcos Freire, Chácara das Nuvens, e as outras 21 famílias remanejadas para o abrigo da antiga Usimig, localizado às margens da estrada de acesso à ferrovia, a cinco quilômetros do centro da cidade.

Além dessas famílias abrigadas por conta da Defesa Civil, a repartição pública fez também a remoção de outras 35 vítimas da enchente, que se mudaram para casas de parentes ou mesmo para imóvel alugado por conta própria.

Os bairros mais atingidos pelas águas do rio Parauapebas, até agora, são União, Liberdade I e II, Riacho Doce e Primavera. Na manhã desta sexta-feira (3), o nível da água do rio marcava 10,84 centímetros. O nível normal, no verão, é 5 metros. O momento mais crítico é quando o nível do rio chega a 12 metros na régua pluviométrica.

No barracão da Usimig, além das 21 famílias que foram remanejadas nesta semana, já havia outras 40 famílias que se encontram no local desde o ano passado, à espera de lotes urbanos prometidos pela prefeitura.

No abrigo, as famílias reclamam das condições higiênicas do local, como também da falta de água tratada, que é enviada ao barracão por meio de carro-pipa.

Segundo Deuzimar Pereira da Silva, o “Branco”, coordenador da Defesa Civil em Parauapebas, o órgão hoje conta com um efetivo de 30 agentes e cinco caminhões preparados para atender aos chamados de socorro das famílias atingidas pela enchente.

O coordenador atribui que em muitos casos as enchentes são resultados de esgotos e valas entupidos, aterramento desordenado às margens dos rios, igarapés que passam dentro da cidade e a construção de casas em local desapropriado para moradia.

Com relação aos constantes aterramentos para construção de imóveis às margens de rios e igarapés que cortam a cidade, Deuzimar “Branco” explica que a repartição, juntamente com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, vem fazendo levantamento desta situação e, inclusive, embargando algumas obras que estariam sendo construídas irregularmente.

Perguntado sobre a reclamação de algumas famílias que teriam ligado no último final de semana para a Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros, pedindo socorro em virtude de terem sido atingidas pela cheia, mas não foram atendidas, “Branco” respondeu que pode ter havido um desencontro. “Quando essas famílias ligaram, a equipe deveria estar em campo, atendendo outras pessoas, mas estamos sempre a postos”, garante.

Deuzimar “Branco” coloca à disposição da população o telefone de plantão da Defesa Civil, 3356-2597, e o de emergência do Corpo de Bombeiros, 193, para pedido de socorro, em caso de enchente ou outro problema relacionado às chuvas.

Um comentário:

Anônimo disse...


ISTO SÓ MESMO VISTO PORQUE CONTADO, QUEM É QUE ACREDITARIA??????????????????????????

E COMO É QUE AS PESSOAS NÃO FAZEM NADA?????????????????????????????????????????

E OS POLÍTICOS... CONTINUAM A ENRIQUECER?????????????????????????????????????????