De 27 de janeiro a 1° de fevereiro, a cidade de Belém vai sediar o 9º Fórum Social Mundial (FSM), que acontece este ano com o tema "Um novo mundo é possível". Durante seis dias, Belém assume o posto de centro de toda a região para abrigar o evento, que reúne ativistas de mais 150 países.
Algumas atividades serão realizadas nas tendas temáticas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). A escolha pelas tendas foi feita para contemplar a demanda de público. Os locais podem receber de 300 a 750 pessoas. Serão 14 tendas divididas entre as universidades federais do Pará, que também serão espaços de debates, seminários, conferências, assembleias* e atividades culturais.
As diversas atividades do FSM serão realizadas em torno de alguns objetivos, definidos após a realização de uma ampla consulta pública a diversas organizações e entidades participantes do processo do Fórum.
Entre esses objetivos, estão a construção de um mundo de paz, justiça, ética e respeito pelas espiritualidades diversas; livre de armas, especialmente as nucleares; pela democratização e descolonização do conhecimento, da cultura e da comunicação; pela criação de um sistema compartilhado de conhecimento e saberes; pela construção de uma economia democratizada, emancipatória, sustentável e solidária, com comércio ético e justo, centrada em todos os povos; e pela defesa da natureza como fonte de vida para o planeta Terra.
Definição
O FSM é um espaço de debate democrático de ideias*, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, Ongs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo.
Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, configurou-se como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Essa definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.
O Fórum caracteriza-se também pela pluralidade e pela diversidade, de caráter não-confessional, não-governamental e não-partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial.
* Acordo ortográfico
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Parabéns!
Seu trabalho é ótimo.
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