Em entrevista coletiva, Santos explicou que, além de atirar em Eloá e na amiga Nayara Silva, de 15 anos, Lindemberg também disparou em direção do primeiro policial militar que negociava a libertação das vítimas do seqüestro. Lindemberg foi autuado ainda pelos crimes de cárcere privado e periclitação de vida. Ele está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, e até o momento se recusou a falar com a polícia.
Ainda de acordo com a autoridade policial, a Polícia Civil aguarda que Nayara tenha alta do Centro Hospitalar Santo André para fazer a reconstituição do desfecho do seqüestro, que ainda não tem data marcada.
Até este domingo, 18 pessoas já tinham prestado depoimento à Polícia Civil, incluindo os cinco policiais que participaram da invasão do apartamento e a própria Nayara, quando foi libertada do cativeiro. A jovem voltou ao apartamento na quinta-feira (16) para ajudar nas negociações.
Até este domingo, 18 pessoas já tinham prestado depoimento à Polícia Civil, incluindo os cinco policiais que participaram da invasão do apartamento e a própria Nayara, quando foi libertada do cativeiro. A jovem voltou ao apartamento na quinta-feira (16) para ajudar nas negociações.
O depoimento de Nayara Silva revela que Lindemberg Alves não tinha plano definido ao entrar no apartamento da ex-namorada Eloá Pimentel e fazer refém um grupo de jovens. "A todo o momento, ele dizia que não sabia o que ia fazer. Sua intenção era encontrar Eloá sozinha", disse Nayara à polícia de Santo André na quarta-feira (15), antes de retornar ao cativeiro. As duas foram baleadas sexta-feira (17) por Lindemberg, no desfecho de um seqüestro que durou mais de 100 horas.
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