
Em 28 de agosto, o veredicto nº 87/286, do Tribunal Revolucionário Islâmico, acusou Bandi de “conspiração contra a segurança interna e externa da nação”, “declarações contra o regime da república islâmica e apoio a grupos anti-revolucionários” e “posse de acessórios de TV por satélite”. Com base nessa acusação, ele foi condenado a 3,5 anos de prisão e 3 anos de exílio na cidade de Babak, em Kerman.
Além disso, o tribunal decidiu revogar a licença comercial da loja do sr. Bandi, proibindo-o de participar em atos públicos ou em qualquer tipo de empreendimento comercial.
A loja e o armazém do sr. Bandi, assim como seu equipamento de trabalho e equipamentos pertencentes a clientes, foram confiscados pelo Ministério da Segurança.
Sr. Bandi cumpre pena na prisão central de Yazd. Mas quando for libertado será exilado numa cidade estranha. Sem licença comercial e proibido de envolvimento em atividades comerciais durante cinco anos, como é que ele vai ganhar a vida?
O caso do sr. Bandi é apenas mais um dos muitos que revelam como as autoridades iranianas se esforçam para asfixiar economicamente os bahá’ís. Recorde-se que os bahá’ís foram declarados “impuros” e não podem exercer diversas atividades profissionais, nomeadamente na confecção e distribuição de alimentos.
Também não é raro os empregadores serem pressionados a despedir os empregados bahá’ís. E como é óbvio, são poucos os advogados que queiram defender os bahá’ís em questões laborais, e pouca justiça se pode esperar dos tribunais da Republica Islâmica. (Fonte:
http://povodebaha.blogspot.com/2008/10/condenado-ser-pobre.html)
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