Na reunião pública promovida pelo Ibama em Marabá, na última segunda-feira (24), que discutiu os aspectos ambientais importantes que deverão constar no Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e Relatório de Impacto Sobre o Meio Ambiente (Rima) da usina hidrelétrica de Marabá, no rio Tocantins, o discurso das autoridades políticas da região foi basicamente o mesmo. Todos se colocaram a favor do desenvolvimento regional com a geração de mais energia, mas deixaram claro que esses investimentos não podem causar impactos ambientais e sociais para a população local.
O deputado estadual João Salame Neto (PPS) lembrou que a energia hidrelétrica é uma das mais limpas do mundo, por isso é viável até mesmo para a saúde do planeta. Todavia, lembrou que a relação do povo desta região com os grandes projetos nunca foi boa, exatamente por causa do passivo social e ambiental deixado por esses grandes projetos.
Como exemplo, o deputado citou a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, cujos ribeirinhos que foram expropriados de suas terras até hoje nunca conseguiram a indenização devida. “Sou radicalmente a favor das hidrelétricas, mas cada projeto tem de ser pensado de acordo com seu interesse social e ambiental”, completa. (Matéria completa no site http://www.marabanoticias.com/)
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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