Ronaldo Modesto
Recebido por um grupo de famílias que ocupam lotes na área invadida, o funcionário do Incra explicou que as negociações entre a Prefeitura de Parauapebas e a Superintendência Regional do órgão fundiário, com sede em Marabá, para desmembrar a área rural pertencente à União e incorporá-la ao município parauapebense, estavam bastante adiantadas, sem tanta burocracia.
Bené Guimarães alertou, porém, que a área ocupada ainda não pertence oficialmente ao município de Parauapebas, por causa dos trâmites legais que correm nas esferas públicas federal e municipal, mas garantiu que não vem ocorrendo nenhum entrave entre as duas partes nos procedimentos de aquisição da área para fins de moradia.
À reportagem, o técnico do Incra informou que nas negociações que vêm sendo mantidas com o órgão fundiário a Procuradoria Geral do Município de Parauapebas afirma sobre a necessidade de a área ocupada por famílias de sem-teto ser inserida num novo plano diretor da cidade, para, então, se transformar em bairro e receber a infraestrutura básica necessária.
A área denominada Nova Vitória, que foi ocupada por dezenas de famílias que se dizem sem-teto desde o mês de março deste ano, mesmo sem nenhuma estrutura básica, como água tratada e energia elétrica, já conta com vários barracos construídos em madeira e alguns até em alvenaria. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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