Ronaldo Modesto
A reação dos agentes de trânsito da PRE começou no momento em que o profissional de imprensa chegou ao local do desastre, fez as primeiras fotos dos veículos envolvidos no acidente e foi pressionado por uma mulher de prenome Paula a apagar as fotos da câmera, pois ela não queria que o acidente fosse veiculado pela imprensa.
Ao responder para a mulher (que seria agente de segurança de uma empresa prestadora de serviço da mineradora Vale) que não iria deletar as fotos, em razão de estar cumprindo com seu dever como repórter-fotográfico, Paula forçou o sargento Nunes a fazer com que Ronaldo Modesto desse fim nas fotos feitas no local.
Pressionado pelos militares a apagar as fotos, o repórter insistiu que não apagaria, quando o sargento Nunes ordenou que um soldado da guarnição, que não tinha identificação na farda, prendesse o profissional de imprensa, conduzindo-o até a viatura da PRE. Depois de alguns minutos detido na PA 275, Ronaldo Modesto foi liberado pelos agentes e orientado a sair do local, sem concluir o levantamento do acidente que havia iniciado.
De acordo com o que apurou a reportagem junto ao sargento BM Ronaldo, os carros envolvidos no acidente foram uma camionete modelo Amarok de placa OBU 8978 (Belém-PA) conduzida pelo motorista Jaime Moreira dos Santos, que ficou com vida, mas os pés presos nas ferragens do veículo, e o caminhão Mercedes Benz de placa BYH 2156 (Guarulhos-SP) dirigido pelo condutor Ronnie von da Silva, que sofreu apenas leves escoriações pelo corpo. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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