Ronaldo Modesto
Em informações alternadas, o delegado e o juiz disseram que, a princípio, as informações recebidas davam conta que o dinheiro em questão seria usado na reta final da campanha de candidato a prefeito, cujo nome não foi revelado pelas autoridades, provavelmente nos serviços de boca de urna, mas durante o período da contagem e conferência das cédulas, no saguão do aeroporto de Carajás, ninguém se apresentou como sendo dono do dinheiro.
Com relação aos dois passageiros e o piloto da aeronave, um avião monomotor de prefixo PR-DEP de marca Cirrus, cuja identidade dos mesmos não foi revelada aos repórteres, mas a imprensa descobriu tratar-se do piloto Lucas Silva Chaparra e do casal Adinaldo Correa Braga e Rosângela Noronha Machado Braga, o juiz Líbio Moura informou que os três não quiseram dizer a origem, o destino e nem tampouco o proprietário da quantia em dinheiro, e por isso foram encaminhados diretamente de Carajás para a delegacia de Polícia Federal em Marabá, onde prestaram depoimentos.
Para o delegado Antonio Miranda, as polícias Civil e Militar, juntamente com a Justiça Eleitoral, responsáveis pela detenção do piloto e do casal e da apreensão do dinheiro, figuram no processo apenas como testemunhas do caso, ficando a Polícia Federal com a responsabilidade de investigar a origem, o destino e proprietários do montante em dinheiro.
Como não apareceu ninguém assumindo a propriedade do numerário, as autoridades responsáveis pela apreensão depositaram os R$ 1.130.020,00 numa conta deparada da Justiça Eleitoral, no Banco do Brasil, até que o dono apareça e assuma a propriedade dos recursos.
MOVIMENTAÇÃO
Tão logo a notícia da apreensão do dinheiro se espalhou em Parauapebas, no inicio da tarde de ontem (3), foi grande a movimentação de profissionais da imprensa na frente da delegacia municipal, à espera dos acusados pelo transporte da quantia de dinheiro.
Deslocaram-se também para frente do prédio da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil vários correligionários políticos e coordenares de campanha, no intuito de tomar ciência a qual candidato pertenceria a vultosa quantia de dinheiro apreendida em avião.
Depois de muita espera na delegacia, os repórteres foram informados que o dinheiro apreendido acabara de ser depositado no Banco do Brasil, em Carajás, e as três pessoas que estavam conduzindo a verba estavam sendo transportadas para a Polícia Federal em Marabá, onde prestariam depoimento.
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