João de Deus
Francisco de Assis
Aspecto da feira de peixe
Há muito tempo, a população consumidora de pescado vem reclamando das péssimas condições de higiene na Feira do Produtor, localizada no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.
A situação vem afastando a clientela daquela feira, e por isso agora os próprios revendedores de pescado pressionam a prefeitura para que o órgão remaneje os feirantes para local mais decente, com água limpa, boxes higienizados e local adequado para depositar as vísceras e escamas retiradas dos peixes.
João de Deus de Oliveira, revendedor de peixe há 15 anos na cidade, reclama que durante todo este tempo vem trabalhando na Feira do Produtor nas mesmas condições precárias de falta de higiene e espaço adequado para atender a clientela.
“A prefeitura há muito tempo prometeu transferir a gente para um dos galpões da feira, mas isso nunca aconteceu. Por isso, a gente fica no meio da rua, sem higiene, para comercializar o pescado. Acredito que muitos clientes deixam de comprar peixe aqui, por causa da situação precária da feira”, avalia.
Segundo João de Deus, a parte externa da feira conta atualmente com cerca de 40 revendedores de peixes, que comercializam seus produtos às quartas-feiras e aos sábados, no período das 6 às 13 horas. A média de revenda desses peixeiros na feira é meia tonelada por semana.
O peixeiro Francisco de Assis Freitas de Souza, que há 8 anos comercializa na feira, lamenta também a situação precária de higiene na feira, creditando o problema à prefeitura, “que nunca nos transferiu para o galpão da feira que está fechado, e por isso a gente comercializa o pescado sem nenhum tipo de higiene no meio da rua”, protesta, informando que as vísceras dos peixes são retiradas ali mesmo, colocadas em sacos de plástico e depositadas em contêineres da prefeitura.
A dona-de-casa Osmarina da Conceição Silva, do Bairro União, que pediu para não ser fotografada, declarou à reportagem que raramente vai comprar peixe na feira, por causa do que ela considera como um local “imundo”.
PIRACEMA
Outro problema reclamado pelos revendedores de peixe é a escassez do produto nesta época do ano, quando ocorre a piracema, período em que são proibidas a pesca e a comercialização de peixes de água doce, porque estão se reproduzindo. A liberação da pesca só ocorrerá no final do mês de março.
Por causa desta proibição, os peixeiros ficam limitados a comercializar apenas pescado da água salgada, como dourada, pescada amarela, filhote, tamuatá, entre outros, enquanto da água doce eles podem vender a espécie tambaqui, que é criada na região e comercializada em feiras e supermercados.
Mesmo com a proibição da pesca de certas espécies de peixe nesta época, feirantes se arriscam em vender algum tipo de peixe na feira, principalmente tucunaré, e muitas vezes são flagrados por fiscais do Ibama.
Os preços do quilo de peixe na Feira do Produtor variam de R$ 8,00 a R$ 15,00, dependendo da espécie. O pescado da água doce vem do lago de Tucuruí, enquanto o peixe salgado é oriundo de Belém.
A espécie de peixe tambaqui é criada na região e vendida viva na Feira do Produtor e na feira do Mercado Municipal, no Bairro Rio Verde.
RECESSO
A reportagem do CORREIO DO TOCANTINS procurou a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) e o Setor de Vigilância Sanitária, órgãos responsáveis pela fiscalização de venda de produtos no município, mas não encontrou nenhum servidor responsável para falar sobre o assunto. Os vigias informaram que todas as secretarias da prefeitura estão de recesso, exceto hospital e segurança, com previsão para retornar à normalidade no dia 10 de janeiro de 2011. (Waldyr Silva, Correio do Tocantins)
A situação vem afastando a clientela daquela feira, e por isso agora os próprios revendedores de pescado pressionam a prefeitura para que o órgão remaneje os feirantes para local mais decente, com água limpa, boxes higienizados e local adequado para depositar as vísceras e escamas retiradas dos peixes.
João de Deus de Oliveira, revendedor de peixe há 15 anos na cidade, reclama que durante todo este tempo vem trabalhando na Feira do Produtor nas mesmas condições precárias de falta de higiene e espaço adequado para atender a clientela.
“A prefeitura há muito tempo prometeu transferir a gente para um dos galpões da feira, mas isso nunca aconteceu. Por isso, a gente fica no meio da rua, sem higiene, para comercializar o pescado. Acredito que muitos clientes deixam de comprar peixe aqui, por causa da situação precária da feira”, avalia.
Segundo João de Deus, a parte externa da feira conta atualmente com cerca de 40 revendedores de peixes, que comercializam seus produtos às quartas-feiras e aos sábados, no período das 6 às 13 horas. A média de revenda desses peixeiros na feira é meia tonelada por semana.
O peixeiro Francisco de Assis Freitas de Souza, que há 8 anos comercializa na feira, lamenta também a situação precária de higiene na feira, creditando o problema à prefeitura, “que nunca nos transferiu para o galpão da feira que está fechado, e por isso a gente comercializa o pescado sem nenhum tipo de higiene no meio da rua”, protesta, informando que as vísceras dos peixes são retiradas ali mesmo, colocadas em sacos de plástico e depositadas em contêineres da prefeitura.
A dona-de-casa Osmarina da Conceição Silva, do Bairro União, que pediu para não ser fotografada, declarou à reportagem que raramente vai comprar peixe na feira, por causa do que ela considera como um local “imundo”.
PIRACEMA
Outro problema reclamado pelos revendedores de peixe é a escassez do produto nesta época do ano, quando ocorre a piracema, período em que são proibidas a pesca e a comercialização de peixes de água doce, porque estão se reproduzindo. A liberação da pesca só ocorrerá no final do mês de março.
Por causa desta proibição, os peixeiros ficam limitados a comercializar apenas pescado da água salgada, como dourada, pescada amarela, filhote, tamuatá, entre outros, enquanto da água doce eles podem vender a espécie tambaqui, que é criada na região e comercializada em feiras e supermercados.
Mesmo com a proibição da pesca de certas espécies de peixe nesta época, feirantes se arriscam em vender algum tipo de peixe na feira, principalmente tucunaré, e muitas vezes são flagrados por fiscais do Ibama.
Os preços do quilo de peixe na Feira do Produtor variam de R$ 8,00 a R$ 15,00, dependendo da espécie. O pescado da água doce vem do lago de Tucuruí, enquanto o peixe salgado é oriundo de Belém.
A espécie de peixe tambaqui é criada na região e vendida viva na Feira do Produtor e na feira do Mercado Municipal, no Bairro Rio Verde.
RECESSO
A reportagem do CORREIO DO TOCANTINS procurou a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) e o Setor de Vigilância Sanitária, órgãos responsáveis pela fiscalização de venda de produtos no município, mas não encontrou nenhum servidor responsável para falar sobre o assunto. Os vigias informaram que todas as secretarias da prefeitura estão de recesso, exceto hospital e segurança, com previsão para retornar à normalidade no dia 10 de janeiro de 2011. (Waldyr Silva, Correio do Tocantins)
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