É possível uma geração de crianças viver sem o vírus HIV se a comunidade internacional intensificar os esforços para o acesso universal à prevenção e ao tratamento contra a doença. É o que aponta relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado em Nova York, véspera do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro.
Segundo o Unicef, apesar dos avanços dos programas antiaids, milhões de crianças e mulheres ainda são excluídos dessas ações por causa de questões de gênero, da condição econômica, da localização geográfica, do nível educacional e do status social.
A cada ano, no mundo, cerca de 370 mil bebês nascem com o vírus HIV transmitido pela mãe, sendo a maioria na África. A aids é a principal causa de morte de mulheres em idade fértil no mundo e uma das responsáveis pela mortalidade materna nos países com epidemia da doença, de acordo com o Unicef. Na África Subsaariana, 9% da mortalidade materna é atribuído à doença.
O relatório constatou que 53% das grávidas com o vírus HIV tomaram antirretrovirais para prevenir a transmissão vertical (de mãe para o feto) em 2009. Em 2008, esse índice foi de 45%. O acesso aos remédios cresceu no leste e no sul da África, onde o percentual de acesso subiu de 58%, em 2008, para 68%, em 2009.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, este ano, novas orientações para o tratamento de gestantes e crianças portadoras do vírus, com o intuito de ampliar o acesso aos antirretrovirais a esses grupos. (Agência Brasil)
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
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