Marcelo Catalão
Walter Ferreira
Francisco Vieira
Hélcio Ribeiro
Gilvan Dumont
Damiana Ferreira
Agnaldo Brito
Diretores do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz) asseguram que a VI Feira de Agronegócios de Parauapebas (Fap), que teve início no dia 4 e encerrou no último domingo (12), alcançou os objetivos desejados dos organizadores.
Por outro lado, alguns expositores reclamam que a organização da Fap deixou muito a desejar em vários quesitos, como a existência de poucos banheiros, falta de melhor estrutura do parque de exposição, entre outras reclamações.
Para Marcelo Ayres Catalão, diretor do Siproduz, o evento deste ano atendeu todas as expectativas dos organizadores do evento. “É claro que o parque ainda precisa ampliar suas estruturas, e a cada ano a gente vem ampliando alguma coisa”, contemporiza.
Marcelo Catalão promete que no próximo ano o Sindicato vai diversificar ainda mais os segmentos dos expositores da Fap, mostrando na prática ações do agronegócio, como ocorreu no estande da Estação Conhecimento, por exemplo, executando inseminação artificial ao vivo em animais bovinos, entre outras atividades do setor.
“Além disso, vamos agregar mais parceiros para fazer uma feira mais bem planejada que as anteriores. Dentro dessa ampliação das instalações do parque, pretendemos instalar restaurante ou churrascaria para funcionar no ano inteiro”, promete o diretor.
Gilvan Ramon Lima Dumont, chefe de segurança particular, revela que a empresa que fez a segurança no parque disponibilizou 50 homens e 10 mulheres para proteger os visitantes da Fap. Assegura que a feira deste ano transcorreu sem nenhum caso de violência grave registrado.
“Detivemos apenas seis indivíduos que tentavam roubar pessoas desavisadas, agressão física e excesso de bebida alcoólica, e encaminhamos para a delegacia de polícia”, explica Gilvan Dumont, acrescentando que todo mundo que passava na portaria era revistado pelos seguranças.
O comerciante João Carlos Ataíde disse que foi constrangido na frente da esposa e filhos na portaria do parque, quando foi obrigado a ser revistado pelos seguranças. Para o comerciante, só quem pode apalpar o cidadão é a polícia, mas desde que haja alguma suspeita. Para João Carlos, o ideal era que fossem instalados detectores de metais nos portões do parque, como em aeroportos e agências bancárias.
Francisco Vieira, analista de comunicação da Vale, diz que o estande da mineradora contou com grande participação da comunidade, até porque o “objetivo da Vale aqui na Fap foi aproximar cada vez mais a comunidade da empresa”.
Este ano, o público visitante pôde conferir jogos, telões e outros recursos tecnológicos interativos disponíveis no estande da Vale, além de conhecer a fazendinha da Fundação Vale, que reproduziu as atividades de bovinocultura de leite da recém-inaugurada Estação Conhecimento da APA do Igarapé Gelado e fez inseminação artificial ao vivo. Além disso, a empresa apresentou atividades culturais, com apresentação de artistas e grupos da região.
No balanço feito por Agnaldo Ávila de Brito, presidente do Siproduz, a Fap 2010 superou as expectativas, principalmente de público. “Para se ter uma ideia, na noite da apresentação banda Aviões do Forró, tivemos um público pagante de 13.006 pessoas, um recorde de público em Parauapebas”, diz ele, afirmando que a Fap foi uma “feira da paz”.
Walter Ferreira, gerente do Banco do Brasil, avalia que os negócios feitos durante a feira, junto à instituição financeira, foram satisfatórios. “Não temos ainda em mãos o volume de negócios faturados, mas no decorrer da semana já teremos como divulgar”, diz ele, adicionando que o BB fechou empréstimos para os setores de agronegócios, comércio de máquinas e veículos, indústria e outros segmentos.
Para Hélcio Ribeiro, gerente de concessionária de veículos, este ano a empresa fez vários contatos para fechamento de negócios futuros. Por outro lado, ele considera que o tipo de artistas contratados para se apresentar não tem tradição com a região. Além do mais, os preços cobrados pelo ingresso para entrar na feira foram muito caros.
Outro ponto que Hélcio considera negativo foi o sistema de entrada dos expositores na feira, que este ano não houve ingresso. “Por isso, tivemos que pagar ingresso para funcionário trabalhar no estande”, reclama.
Damiana Rosa dos Santos Ferreira, dona de estande com venda de sanduíches, refrigerante e cerveja, disse que o movimento foi razoável, pois ela não teve prejuízo nem faturou muito. “Só lamentamos que no dia do show com a banda Aviões do Forró, na sexta-feira (10), choveu muito e espantou alguns fregueses, mas deu pra gente vender um pouco”, concilia.
A dona da barraca reclamou também do preço cobrado pelo Siproduz para expositores comercializar. “Nós aqui pagamos 1.200 reais”. Matéria veiculada na edição desta terça-feira (14) do Jornal Correio do Tocantins
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