quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Coletiva de Jader Barbalho



Foram exatos 56 minutos de coletiva de imprensa. No centro da roda e de todas as atenções estava o deputado federal Jader Barbalho (foto).

Inelegível ou elegível? Essa foi a principal questão. Motivo pelo qual a imprensa local esteve toda presente, eu disse TODA, na sede do PMDB em Belém. Ao lado de sua assessoria e de seu advogado, Jader sorriu e foi pura confiança.

De início, questionado sob tamanho “tumulto” por conta de sua candidatura, ele não titubeou e foi enfático: “Não há nada de novo e definitivo. Tudo isso não passa de especulações de adversários e alguns inimigos”, garantiu o deputado federal, que nas últimas eleições foi o candidato mais votado do país.

Segundo Barbalho, ele continua concorrendo as eleições até que o Supremo Tribunal Eleitoral decida sobre a cassação: “A decisão é do supremo. É ele quem vai julgar. Isso é má-fé de um grupo que há 28 anos tenta evitar o inevitável das urnas”, disse o candidato, que espera que esta seja a eleição consagradora de sua carreira política.

Sobre a decisão do TSE, Jader se mantém tranquilo, porque, segundo ele, seus advogados já entraram com representação no Supremo.

Muitos dos questionamentos feitos ao deputado foram devolvidos aos jornalistas: “Dizem que sou inelegível porque já renunciei ao cargo em 2001, mas depois disso já fui eleito duas outras vezes. Como posso ser inelegível?”

Na coletiva, Jader repetiu incansavelmente a mesma frase: “Estou tranquilo e confiante. Serei eleito e isso nada mais é que uma tentativa de tumultuar e confundir o eleitor. Esse mesmo eleitor que já me conhece há muitos anos”.

Renúncia da candidatura até o próximo domingo? Segundo ele, não há esta possibilidade: “Não renuncio a nenhum voto do povo do Pará. E mais: tenho a impressão que serei o candidato mais votado da história do estado”, disse Jader, que afirma ter certeza que seus eleitores sabem quem são as pessoas que fazem campanha contra ele.

Regime militar ou uma democracia? Segundo o deputado Jader Barbalho, é difícil entender o por que desta decisão: “Faço parte do congresso nacional como deputado federal, portanto, como posso ser inelegível? Não quero que o Supremo se influencie pelo resultado das urnas, ao contrário, quero que eles julguem a constituição. O processo democrático é um exercício permanente que vai se firmando no decorrer do tempo”.

O eleitor está ou não mais consciente sobre o voto depois do “ficha limpa”? O candidato também respondeu: “Dizem que São Paulo é o estado mais politizado do país e de lá, segundo pesquisas, e opinião pública: o Tiririca sairá como o candidato mais votado”, devolveu ele, esboçando um leve sorriso.

Outro ponto inevitável na coletiva foi a curiosidade dos jornalistas a respeito de quem será apoiado por ele no 2° turno para o cargo de Governo do Estado. Entre uma brincadeira e outra, ele não entregou se há parcerias ou não. Apenas disse que obviamente eles apoiam o candidato Juvenil. “Por hora, não há nenhuma simpatia por um candidato ou outro, e mais: apoiamos a Dilma, mas isso não influencia na nossa decisão aqui no estado”.

Do Pará sairão dois senadores para o Congresso Nacional. Então, no domingo, qual seria a opção de número 2 de Jader? “Soube, e isso me deixa muito feliz, que para Flexa e Paulo Rocha eu sou a 2° opção. Agradeço a eles de ter este voto... aliás, ontem (29) eu soube também que Ana Júlia também vota em mim. Vocês precisam cobrar o voto do Jatene pra saber em quem ele vai votar”, sugeriu.

Sereno, tranquilo e muito confiante, Jader Barbalho finalizou: “Meus votos serão todos contados normalmente e isso eu garanto ao meu eleitor, que pode ir às urnas, digitar meu número e lá estarei com foto, dando meu sorriso como forma de agradecimento. Quero que todos saibam: Tenho duas pátrias, o Brasil e o Pará. Aqui comecei e aqui vou terminar”. (Fonte: Blog do Bacana)

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