Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de
Parauapebas, ocorrida na última terça-feira (24), os vereadores foram
convidados a fazer uma experiência diferente. O desafio foi feito pelo
presidente da Associação da Pessoa com Deficiência Física de Parauapebas,
Jeovar, que solicitou aos vereadores Josineto Feitosa (PSDC), Bruno Soares
(PP), Devanir Martins (PP), Charles Borges (PSD) e Eliene Soares (PT) que
andassem de cadeira de rodas da tribuna até a entrada do plenário da Casa.
Para o presidente do Legislativo local, Josineto
Feitosa, a experiência foi uma oportunidade de aprender. “Essa lição foi muito
importante. Não podemos vê as pessoas diferentes dos que elas são. Realmente,
os cadeirantes são vencedores ao conseguirem andar pelas ruas desta cidade”,
expressou o vereador.
Bruno Soares, por sua vez, demonstrou a vontade de
criar um dia municipal de conscientização da pessoa com deficiência. “Vamos
regulamentar um dia de luta da pessoa com deficiência no município, através de projeto
de lei”, prometeu o parlamentar.
“Tivemos hoje um exemplo que a própria Casa de Leis
não está adequada para as pessoas com deficiência”, reconheceu o vereador
Devanir Martins, ao explanar sobre sua experiência de andar de cadeiras de
roda. Ele ainda falou que irá solicitar, via requerimento, as adequações
necessárias para que a Câmara possa atender a todas as pessoas.
Para o representante do governo municipal, vereador Charles
Borges, o verdadeiro deficiente é aquele que vê e não enxerga nada e não tem
olhos para a humanidade. “Temos que tirar o chapéu para todos os portadores de
deficiências e parabenizar a todas as pessoas que cuidam deles com satisfação”,
relatou o parlamentar.
A vereadora Eliene Soares parabenizou o presidente
da Associação da Pessoa com deficiência Física de Parauapebas pela “excelente
dinâmica”, pois através dessa experiência pôde refletir sobre a situação dos
cadeirantes. “Hoje eu posso andar. Quando estava subindo aquela rampa, se eu
quisesse poderia colocar o pé no chão e sair andando, mas não sabemos o dia de
manhã, pois antes vocês também podiam andar como a gente”, relatou Eliene
Soares.
Os demais vereadores que observaram a ação relataram que, apesar de não terem participado da experiência, absorveram a importância do teste. Para Geovar, o desafio serviu para mostrar o que eles passam diariamente e demonstrar que a Câmara não tem total acessibilidade, como diz o projeto da Casa de Leis. (Renê Silva/Ascom CMP)
Os demais vereadores que observaram a ação relataram que, apesar de não terem participado da experiência, absorveram a importância do teste. Para Geovar, o desafio serviu para mostrar o que eles passam diariamente e demonstrar que a Câmara não tem total acessibilidade, como diz o projeto da Casa de Leis. (Renê Silva/Ascom CMP)
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